• Romance Scam
  • Violência não expressa amor
  • Pode servir a qualquer pessoa

1990-2021: 31 Anos pelos Direitos das Vítimas

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A Associação Portuguesa de Apoio à Vítima foi fundada no dia 25 de junho de 1990, por iniciativa de um grupo de 27 Associados Fundadores, num contexto de crescente tomada de consciência dos direitos da vítima de crime e visando colmatar a inexistência de qualquer estrutura de apoio à vítima.

31 anos depois, a APAV consolidou-se como voz ativa na sociedade portuguesa, contribuindo para o seu equilíbrio e pacificação e tornou-se mais ágil e responsável na construção de uma sociedade democrática mais justa e solidária.

 Desde 1990, o número de vítimas de crime apoiadas pela APAV é cada vez maior: estima-se um universo de mais de 360.000 pessoas apoiadas. Também o número de crimes e formas de violência para os quais a APAV disponibiliza apoio continua a aumentar, sendo atualmente cerca de 80 – incluindo ameaça/coação, pornografia de menores, denúncia caluniosa, crimes contra o património, cibercrime, discriminação, bullying, homicídio, tráfico de pessoas, abuso sexual de crianças, perseguição (stalking), entre outros.

Este trabalho só é possível e só faz sentido com a participação de todos e de todas. A APAV reconhece o contributo daqueles e daquelas que fazem da instituição a sua causa: dos parceiros de longa data àqueles que todos os dias se juntam à nossa missão, dos/as Colaboradores/as aos cerca de 300 Voluntários/as – a verdadeira força motriz da APAV.

No 10 de junho de 2015, o Presidente da República atribuiu à APAV o grau de Membro Honorário da Ordem da Liberdade. Recordamos as palavras de Manuel António Ferreira Antunes, Procurador-Geral Adjunto Jubilado, Associado Fundador da APAV e Presidente da Direção da APAV (1998-2006): “o reconhecimento de uma instituição que traduz a vitalidade reforçada ao longo de anos de somatórios de atos de cidadania solidária, reforçando direitos e deveres e a dignidade cidadã como alicerce democrático. E ainda como reconhecimento da solidária generosidade intergeracional trazida todos os dias por todos os voluntários, técnicos e associados de forma anónima, apenas confortados pelo que levam às pessoas e trazem à defesa da dignidade individual e ao exercício da cidadania ativa. E a Ordem da Liberdade é a que espelha bem o que a APAV melhor faz: defender a liberdade, defendendo a dignidade das pessoas.”