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  • Violência não expressa amor
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APAV apresenta revista Miscellanea #5

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A APAV apresenta o número 5 da Miscellanea APAV. A sessão de lançamento teve lugar na Livraria Tigre de Papel, em Lisboa, no dia 3 de Julho.

A Miscellanea APAV é uma revista promovida pela APAV que tem por finalidade divulgar artigos científicos e de reflexão sobre temas relacionados com vítimas de crime ou com apoio à vítima.

Esta quinta edição da Miscellanea APAV reúne artigos de: Ana Catarina Dias, Laura Lemos e Inês Queiroz ("Vinculação e esquemas mal adaptativos precoces em mulheres vítimas de violência nas relações de intimidade"); Carlos Pinto de Abreu e Gonçalo Gago da Câmara ("Crime de Perseguição"); Joana Torres ("Convenção de Istambul"); Juliana Valquaresma ("Ciberstalking - Compreender a expressão do stalking através das novas tecnologias"); e Manuela Santos ("O apoio a vítimas de crime através da internet").

Este número da revista conta com imagens da autoria do ilustrador Bruno Reis Santos (Lord Mantraste).

Além de poder ser consultada online, a revista está disponível para venda na Livraria Tigre de Papel (Rua de Arroios 25, Lisboa).

Miscellanea APAV #5
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Veículo da Alentejo TV com decoração APAV

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A Alentejo TV ofereceu o espaço do seu carro de exteriores para decoração com a imagem da APAV. Numa parceria mecenática, a empresa Graph&co - Design de Comunicação ofereceu o serviço de produção e de aplicação da decoração. Agora, a imagem da APAV percorre o sul do país neste veículo da Alentejo TV.

Lembramos que a APAV está presente no Alentejo, através do Gabinete de Apoio à Vítima do Alto Alentejo Oeste, que presta apoio aos concelhos de Alter do Chão, Avis, Crato, Fronteira, Gavião, Nisa, Ponte de Sor e Sousel.

Gabinete de Apoio à Vítima do Alto Alentejo Oeste
Rua de Sto. António, nº 20
7400-245 Ponte de Sor

242 094 732  |  Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar.

Livro “Peixes de Portugal” reverte para a APAV

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No dia 12 de julho, às 17h00, realiza-se a apresentação do livro “Peixes de Portugal” da autora Maria José Costa. A cerimónia terá lugar no Auditório Mar da Palha do Oceanário de Lisboa, Esplanada D. Carlos I, e será apresentada pela Ministra do Mar, Ana Paula Vitorino.

Por iniciativa da autora, o valor resultante das vendas da primeira edição reverter para a APAV.

Catarina de Albuquerque, vice-presidente da direção da APAV, vai assumir a presidência-executiva da parceria das Nações Unidas, Água e Saneamento para Todos

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Catarina de Albuquerque será a primeira CEO da ‘Sanitation and Water for All’, chegando assim ao cargo mais elevado jamais ocupado por um português na UNICEF

"A decisão foi tomada em junho e Catarina de Albuquerque ruma de armas e bagagens a Nova Iorque durante o verão, para tomar posse no início de setembro, confirmou a VISÃO. Depois de um processo de seleção que durou cerca de cinco meses e a obrigou a passar por seis etapas, a jurista portuguesa ultrapassou os outros 199 candidatos ao cargo e vai ser a primeira presidente-executiva (CEO) da iniciativa internacional ‘Sanitation and Water for All’ (SWA) [ou Saneamento e Água para Todos] o que significa que ocupa agora um lugar de direção da UNICEF, um cargo a que nenhum outro português chegara ainda. A responsável era diretora-executiva da SWA, mas uma reestruturação recente obrigou a um novo processo de seleção. Até agora, Catarina Albuquerque mantinha-se em Portugal e de vez em quando passava em Nova Iorque e em Bruxelas para reunir com as suas equipas. As novas funções, no entanto, obrigam-na a mudar-se de vez para os EUA.

“Sinto-me muito contente e orgulhosa”, afirmou a responsável em declarações à VISÃO. “Também me sinto cheia de vontade de deitar mãos à obra e o peso da responsabilidade – por ir gerir um orçamento de vários milhões de dólares e por tantas pessoas que estiveram envolvidas no processo de recrutamento estarem a depositar tanta confiança em mim”.

A sua candidatura foi apoiada pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros e a jurista lembra com um sorriso que já está “metida no meio há uns anos. Além de que havia um cocktail de competências que eram exigidas que encaixavam no meu perfil”, esclarece. “Mas foi extremamente difícil”, sobretudo porque “hoje em dia ser português é uma limitação”, devido à recente eleição de António Guterres para Secretário-Geral da ONU”, confidencia. “Creio que há um escrutínio muitíssimo maior” de quem venha de Portugal. No entanto, a responsável garantiu o apoio de vários governos, nomeadamente de alguns dos maiores doadores.

À VISÃO revela ainda que na fase final do processo, além dela restava apenas um outro candidato de um importante Governo europeu. No entanto, o facto de estar há tanto tempo envolvida no tema da água e do saneamento – que continuarão a marcar a agenda da UNICEF – terá pesado na decisão final.

É certo que em Portugal o seu nome não é genericamente conhecido, mas quando olhamos para o mundo diplomático, o caso muda de figura. Licenciada em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, foi fazer um mestrado em Direito Internacional na Suíça. Durante esse tempo, foi fazer um estágio na ONU com Graça Machel e percebeu que era aquela a vida que queria. Em 2008, com apenas 38 anos e por sugestão dos governos espanhol e alemão. tornou-se na primeira relatora especial da ONU para a Água e o Saneamento. Pertence a Catarina Albuquerque a redação do texto que transformou o acesso à água num direito humano.

Durante seis anos percorreu o mundo a tentar perceber onde e como chegava a água e o saneamento às populações e a escrever recomendações que, muitas vezes, se transformaram em leis nos diversos países por onde passou.

Aos 48 anos Catarina está assim de voo marcado para Nova Iorque, onde deverá passar os primeiros oito meses sozinha. Depois, o marido e os dois filhos juntam-se a ela para começar uma nova vida do outro lado do Atlântico.

A ‘Sanitation and Water for All’ existe desde 2006, mas em 2015 teve um crescimento exponencial. A iniciativa envolve governos de mais de 50 países e uma série de outros agentes, como organizações não–governamentais ou empresas privadas que trabalham com o objetivo final conseguir promover a universalidade de acesso a água potável a condições sanitárias adequadas. De acordo com as últimas estatísticas, 2,3 mil milhões de pessoas vivem ainda sem estas condições (quase um terço da população mundial) e cerca de 844 milhões pessoas não tem acesso a uma fonte de água potável."

Fonte: Visão