• Romance Scam
  • Violência não expressa amor
  • Pode servir a qualquer pessoa

"10 Anos, 10 Histórias" | APAV apresenta site de entrevistas a dez antigas utentes da Casa de Abrigo Alcipe

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No âmbito do 10.º aniversário da Casa de Abrigo Alcipe, a APAV lança o projeto "10 Anos, 10 Histórias" - um site com que cruza o caminho de 10 mulheres que encontraram na Casa de Abrigo Alcipe da APAV a segurança, o tempo e a força para reconstruir uma vida que em muitos casos não imaginavam poder existir.

A 27 de Setembro de 2006, a Casa de Abrigo Alcipe acolhia a primeira mulher vítima de violência doméstica. Volvidos 10 anos, lançámos a nós próprios o desafio de não somente assinalar a efeméride, mas de colocar o discurso na primeira pessoa e demonstrar a realidade deste universo pelos olhos de quem a viveu.

Com um ponto em comum, estas são as histórias de quem deixou tudo para trás em busca de um novo caminho. De Norte a Sul do país, dos 24 aos 67 anos, este projeto reúne a voz de dez mulheres que depois de meses, anos ou até décadas como vítimas de violência doméstica, conseguiram abrir o círculo da privacidade que encerra a violência numa esfera perpetuadora da impunidade.

As vozes da Ana, da Carmina, da Cláudia, da Conceição, da Ivone, da Juliana, da Léa, da Maria Helena e da Mariana e da Palmira - as últimas duas com nomes fictícios - conduzem-nos por histórias de violência onde o medo e a vergonha são agentes comuns de uma vida constantemente adiada.

São 10 histórias de percursos desencontrados, nos mais diversos contextos, mas de experiências e sentimentos partilhados. São 10 mulheres que não se conhecem, mas que, em diferentes eixos temporais, percorreram os mesmos corredores na Casa de Abrigo Alcipe, onde encontraram a segurança e o apoio que lhes permitiu refazer uma nova vida, livre de violência.

Vindas de um passado comum, hoje olham para trás e não reconhecem a pessoa que foram. Assentes no presente, projetam um futuro na certeza de que nenhum obstáculo será maior do que o passado superado.

Em apav.pt/10anos10historias poderão conhecer um pouco do percurso e das vivências destas 10 mulheres que nos ensinam, a cada momento, a coragem de uma vida recomeçada e reaprendida. Na primeira pessoa, contamos histórias de sucesso, de aprendizagem e crescimento.

As fotografias e os vídeos que compõem o projeto são da autoria de Pedro Sadio e Sara Vitória, que de forma voluntária se associaram ao projeto.


Site: 10 Anos, 10 Histórias

Abril: Mês Internacional da Prevenção dos Maus-Tratos na Infância

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Desde o início do século XXI, o mês de Abril é assinalado como o Mês Internacional da Prevenção dos Maus-Tratos na Infância em muitos países. A Câmara Municipal de Lisboa, a Comissão Nacional de Proteção de Crianças e Jovens em Risco e a Associação de Mulheres Contra a Violência abordam esta questão em conjunto desde 2008, com uma campanha de alerta para a prevenção dos maus-tratos a que muitas crianças e jovens ainda estão sujeitos. A sensibilização e o combate exige um esforço conjunto, de todos, é preciso alargar o esforço e torna-lo cada vez mais transversal e eficaz na sociedade portuguesa.

Aqui fica o programa completo:
Programa [PDF]

14ª Corrida de Solidariedade ISCPSI/APAV e Marcha das Famílias

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No passado dia 26 de Março de 2017 realizou-se a 14ª edição da Corrida de Solidariedade ISCPSI/APAV e Marcha das Famílias, Lisboa.

Esta iniciativa solidária resultou de uma parceria entre o Instituto Superior de Ciências Policiais e Segurança Interna (ISCPSI) e a Associação Portuguesa de Apoio à Vítima.

A Corrida da Solidariedade ISCPSI/APAV, competição de atletismo com um percurso de 10 quilómetros, reuniu cerca de mil participantes. Realizou-se em simultâneo a Marcha das Famílias, sem cariz competitivo.

 

Consulte aqui as Classificações 


Informações:
corridadesolidariedade.org

Livro: "O futebol e o sentido da vida" | Já à venda

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Acaba de ser editado o livro “O futebol e o sentido da vida”, da autoria de João Machado Freitas. Este livro é o relato verídico de um episódio de violência e das suas sequelas, um exemplo perfeito de como a violência pode desestruturar a vida de uma pessoa. O livro já se encontra à venda e conta com um prefácio da autoria de João Lázaro, Presidente da Associação Portuguesa de Apoio à Vítima.

O objetivo deste livro é partilhar as emoções experimentadas na sequência de uma agressão sofirda no dia 3 de outubro de 2014, mostrar como a nossa vida se altera radicalmente num segundo, e a forma como nós podemos superar as dificuldades, sarar as feridas de modo a que as marcas, que ficarão para sempre, é certo, não nos impeçam de viver. Registar as diferentes etapas dessa nova caminhada, foi mesmo uma necessidade interior para encontrar alguma estabilidade emocional. Ao longo do livro, a tónica recai sobre da fragilidade da vida, sobre a impotência do ser humano face aos imponderávais que ela nos oferece, sobre o facto de numa fração segundo as nossas vidas ficarem suspensas.

 

Wook | Kobo | Livraria Cultura

Relatório Anual da APAV 2016: os números da prevenção & apoio

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A necessidade de assegurar os direitos a quem é vítima de crime

Em vésperas da apresentação pelo Governo da República do Relatório Anual de Segurança Interna relativo a 2016 (RASI 2016) à Assembleia da República para sua apreciação anual, a Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV), como maior organização nacional sem fins lucrativos de apoio às vítimas de todos os crimes, seus familiares e amigos, vem contribuir para a análise e conhecimento da criminalidade e vitimação apresentando o seu Relatório Anual 2016 | Estatísticas APAV.

É oportunidade para sublinhar a necessidade de tornar efetivos, para além do texto da lei, os direitos de quem sofre um crime. Para quem é vítima de crime em Portugal, independentemente do tipo de crime, há muito que tarda a garantia de que os seus direitos são reconhecidos de forma efetiva na prática diária das instituições com que tem lidar na sequência daquela ocorrência. São direitos tão básicos como o de informação - pressuposto imprescindível, aliás, para acesso aos restantes -, proteção e segurança, indemnização, receção de comprovativo da queixa, audição durante o processo, entre outros. Sucede, contudo, que alguns destes direitos vão sendo cumpridos de forma não sistemática e errática, e outros nem isso.

Neste quadro, e face à inovação da inclusão no programa de governo do XXI Governo Constitucional de uma atenção específica às vítimas de todos os crimes e ao exercício dos seus direitos, é devida uma especial atenção às vítimas da criminalidade, independentemente de ter aumentado ou diminuído por categoria e subcategoria de tipo de crime.

Os dados estatísticos agora disponíveis reportam-se aos processos de apoio desenvolvidos presencialmente, por telefone e online, no ano transato, pelos 23 serviços de proximidade da APAV: pela rede nacional de Gabinetes de Apoio à Vítima, pela Linha de Apoio à Vítima (116 006), pela rede nacional de Casas Abrigo e pelas redes especializadas de apoio a vítimas migrantes, familiares e amigos de vítimas de homicídio e crianças e jovens vítimas de violência sexual.

A análise dos destaques efectuados neste relatório permite aferir os diferentes contextos da vitimação, designadamente os diferentes tipos de vítimas. Como sejam as 1.009 pessoas idosas (+65 anos) vítimas de crime (em média 3 por dia e 19 por semana); as 826 crianças e jovens (em média 2 por dia e 16 por semana); as 5.226 mulheres adultas (em média 14 por dia e 100 por semana) e os 826 homens adultos (em média 2 por dia e 16 por semana).

No âmbito da formação e da sensibilização e prevenção da violência e do crime foram ministradas 732 atividades formativas, abrangendo 32.239 formandos/participantes.

Destacam-se neste Relatório os dados relativos ao trabalho da APAV na prevenção secundária e terciária, isto é, no apoio direto às vítimas de crime (secundária) e nos cuidados de reabilitação e a reintegração das vítimas (terciária). Porém, a APAV tem também investido na prevenção primária, intervindo para prevenir a vitimação.


Relatório Anual 2016 | Estatísticas APAV (PDF)