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Estatísticas APAV | Crianças e Jovens Vítimas de Crime e de Violência 2013-2017

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A APAV apresenta as Estatísticas Crianças e Jovens Vítimas de Crime e de Violência 2013-2017. Neste período a APAV apoiou 4.687 crianças e jovens, vítimas de 8.035 crimes.

Verifica-se que 70% das situações reportadas diz respeito a atos de violência em contexto doméstico, tendo maior expressão as situações de violência psicológica e de violência física. Cerca de 60% das crianças e jovens são filhos/as dos/as alegados/as autores/as. Com efeito, o espaço de segurança que deveria ser a casa onde residem estas vítimas é, não raras vezes, transformado num cenário de violência a que aquelas são expostas, direta ou indiretamente.

De salientar ainda os pedidos de apoio para situações referentes a bullying, que são a expressão maior dos vários crimes que podem ocorrer em contexto escolar, e que neste período totalizaram 428 ocorrências.

Regista-se ainda uma tendência crescente para os pedidos de apoio relativos a crimes de natureza sexual perpetrados contra crianças e jovens, especialmente entre os anos de 2016 e 2017. Entre estes dois anos, todos os atos sexuais registados aumentaram entre 30 a 60%. A APAV tem dedicado especial atenção a esta temática desde Janeiro de 2016, altura em que iniciou funções a rede CARE, de apoio especializado a crianças e jovens vítimas de violência sexual.

Independentemente do tipo de violência que as crianças e jovens podem ser alvo, verifica-se um relativo equilíbrio no género (embora a maioria das situações digam respeito a crianças e jovens do sexo feminino) e na idade, pese embora se verifique um decréscimo das ocorrências sobre crianças de idade igual ou inferior a 10 anos em 2016 e 2017, em contraponto com o crescimento de pedidos de apoio para jovens entre os 11 e os 17 anos.

A APAV está disponível para apoiar, através da Linha de Apoio à Vítima 116 006 (chamada gratuita), Messenger (Facebook), vídeochamada (Skype: apav_lav) e através da rede nacional de Gabinetes de Apoio à Vítima.

Estatísticas APAV | Crianças e Jovens Vítimas de Crime e de Violência 2013-2017

APAV assinala o Dia Mundial da Prevenção do Suicídio

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A APAV associa-se ao Dia Mundial da Prevenção do Suicídio (World Suicide Prevention Day), assinalado anualmente a 10 de setembro e instituído em 2003 pela Associação Internacional para a Prevenção do Suicídio (IASP), em conjunto com a Organização Mundial de Saúde (OMS) e a Federação Mundial para a Saúde Mental (WFMH). De acordo com a OMS, uma pessoa morre por suicídio a cada 40 segundos no mundo, o que significa cerca de 800 mil mortes por ano. O suicídio é a segunda causa de morte entre os 15 e os 29 anos de idade.

De acordo com Bruno Brito, psicólogo da APAV, “cada pessoa que se suicida, normalmente, faz um pedido de ajuda antes.” Desta maneira, “estar atento, estar disponível para ouvir e, acima de tudo, estar disponível para ajudar é uma das melhores formas de conseguir prevenir este flagelo. Não é difícil estarmos atentos: é uma questão de perceber quais são os sinais e de fazermos com que estas pessoas, para além de se sentirem apoiadas, possam chegar à ajuda profissional o mais depressa possível. Esta é a melhor forma de prevenirmos este flagelo que é o suicídio.”

O suicídio é um problema de saúde pública. A OMS alerta para a necessidade de implementação de medidas de prevenção a vários níveis – medidas que podem, efetivamente, diminuir o número de tentativas e de suicídios. Por forma a reduzir o impacto da vitimação, a APAV disponibiliza ajuda presencialmente, de forma gratuita, confidencial, qualificada e humanizada, e apoio emocional e psicológico, bem como encaminhamento social. A APAV também disponibiliza, gratuitamente, a Linha de Apoio à Vítima – 116 006 (dias úteis, entre as 09h-21h).

APAV lança guia para formação de profissionais sobre os direitos das vítimas

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A Associação Portuguesa de Apoio à Vítima, no decurso da parceria no projeto “Developing an EU Training Module for the Victims Directive”, apresenta um guia para a formação de profissionais sobre os direitos das vítimas.

Neste guia é efectuada uma abordagem sistemática e sucinta dos direitos das vítimas de crimes nos termos da Directiva das Vítimas e da legislação portuguesa, em particular o Estatuto da Vítima. Centra-se num conjunto de questões relacionadas não só com o enquadramento legal, mas também com a operacionalização prática dos direitos, tendo em conta as recomendações de organizações internacionais e a experiência de campo da APAV.

O projecto “Developing an EU Training Module for the Victims Directive” é financiado pela Comissão Europeia e destina-se a apoiar a formação dos advogados e dos magistrados judiciais e do Ministério Público europeus sobre as necessidades e os direitos das vítimas da criminalidade previstos na Directiva 2012 /29/UE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 25 de outubro de 2012, que estabelece normas mínimas relativas aos direitos, ao apoio e à proteção das vítimas da criminalidade (a “Diretiva das Vítimas”).
 

Guia para Formação de profissionais à luz da Directiva das Vítimas e do Estatuto da Vítima

A APAV não esquece os portugueses vitimados pelo terrorismo

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No dia 21 de Agosto celebra-se, pela primeira vez, o Dia Internacional da Lembrança e do Tributo às Vítimas do Terrorismo, por iniciativa das Nações Unidas.

Sabemos hoje que é elevada a probabilidade de um atentado, em qualquer lado no mundo, afetar vítimas de vários países, incluindo Portugal. Nos últimos anos, o terrorismo internacional vitimou 14 portugueses, feriu mais de 20 e deixou marcas em muitos mais familiares e amigos. Os efeitos psicológicos e sociais nas vítimas de atentados terroristas são profundos e duradouros.

As vítimas de terrorismo no estrangeiro, seus familiares e amigos, enfrentam muitas dificuldades decorrentes destes atentados. Para além do impacto físico e psicológico criado pelo evento, o facto de serem vítimas num pais que não é o seu, com língua, cultura e legislação diferentes, dificulta o acesso a apoio especializado. A distância e a incompreensão dos sistemas socias e jurídicos destes países leva a que seja difícil as vítimas e seus familiares fazerem valer os seus direitos e terem acesso ao apoio necessário.

É por essa razão que a APAV tem trabalhado pela defesa dos direitos das vítimas de terrorismo, tentando estabelecer redes e parcerias que permitam vencer as barreiras causadas pelas fronteiras e pela distância, para que as vítimas de terrorismo não estejam sozinhas, desde o primeiro momento, em situações de extrema gravidade.

A APAV, através da Rede de Apoio a Familiares e Amigos de Vítimas de Homicídio e Terrorismo pode dar apoio especializado, mesmo à distância, nestas situações complexas. A APAV associa-se às Nações Unidas e ao Victim Support Europe assinalando esta data, para que as vítimas de terrorismo não sejam esquecidas. #survivingterrorism

www.un.org/en/events/victimsofterrorismday

www.apav.pt/vitimasdehomicidio

RAFAVH | Rede de Apoio a Familiares e Amigos de Vítimas de Homicídio e Terrorismo
21 358 79 00 | Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar.

Cerimónia em homenagem às vítimas de terrorismo em Bruxelas

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No dia 21 de agosto realizou-se em Bruxelas uma cerimónia em homenagem às vítimas de terrorismo. A cerimónia, promovida pelo Victim Support Europe (VSE) em parceria com a V-Europe, marca o Dia Internacional da Lembrança e do Tributo às Vítimas do Terrorismo, assinalado este ano pela primeira vez. A cerimónia de homenagem contou com a presença de João Lázaro, Presidente do VSE e da APAV.