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Dia Europeu das Vítimas de Terrorismo: APAV promoveu Seminário-Debate sobre Vítimas de Terrorismo

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Apesar de não ser um fenómeno recente, o terrorismo tem marcado a agenda do dia e é a causa principal para a situação de insegurança global que vivemos no tempo presente. Em 2016 foram frequentes os atentados que ocorreram em vários países europeus, que tiraram a vida a centenas de pessoas, ferindo e traumatizando milhares. Os efeitos psicológicos e sociais nas vítimas de atentados terroristas são profundos e duradouros. Relembrando os atentados na estação de comboios de Atocha, em Madrid, em 2004, foi designado o dia 11 de março como o Dia Europeu das Vítimas de Terrorismo. Este atentado atingiu centenas de pessoas de várias nacionalidades. Sabemos hoje que a probabilidade de um atentado, em qualquer lugar do mundo, afetar vítimas de vários países, incluindo Portugal, é elevada. Essa probabilidade acabou por ser, infelizmente, comprovada em 2016, onde, pela primeira vez, se encontraram vítimas portuguesas em atentados terroristas de inspiração em radicalismo religioso.

Assinalando o Dia Europeu das Vítimas de Terrorismo, a APAV promoveu o Seminário-Debate: Vítimas de Terrorismo no dia 10 de março, na Sede da APAV, em Lisboa. A organização do seminário-debate pretendeu sensibilizar as instituições que direta ou indiretamente têm a responsabilidade de prevenir e combater os atentados terroristas, bem como prestar socorro às vítimas, existindo ainda um longo caminho de articulação e desenvolvimento de procedimentos em prol da defesa dos direitos das vítimas e das necessidades que são causadas por estes eventos. Através do seminário-debate, a APAV pretendeu igualmente sensibilizar a sociedade em geral para o impacto do terrorismo.

Encerrando o evento, a APAV promoveu uma cerimónia de homenagem às vítimas de terrorismo. Foi realizado um minuto de silêncio em memória das vítimas de terrorismo, assim como a entrega de uma coroa de flores no Monumento de Homenagem de Lisboa às Vítimas do 11 de Setembro (Av. Estados Unidos da América).

14ª Corrida de Solidariedade ISCPSI/APAV e Marcha das Famílias | 26 Março 2017

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No dia 26 de Março de 2017 realiza-se a 14ª edição da Corrida de Solidariedade ISCPSI/APAV e Marcha das Famílias, entre Alcântara e Belém (Lisboa).

Esta é uma iniciativa solidária promovida pelo Instituto Superior de Ciências Policiais e Segurança Interna (ISCPSI) e pela Associação Portuguesa de Apoio à Vítima. A Corrida da Solidariedade ISCPSI/APAV tem um percurso de 10 quilómetros, e é uma competição de atletismo. A Marcha das famílias, com 3,5 quilómetros, não tem cariz competitivo.

A partida terá lugar junto ao edifício do ISCPSI (Rua 1º de Maio, Alcântara), estando a meta situada junto ao Mosteiro dos Jerónimos, em Belém.

Inscrições:
8€ - até 31 de Janeiro
9€ - até 28 de Fevereiro
10€ - até 20 de Março

Inscrições e informações:
www.corridadesolidariedade.org

Conferência sobre a Lei de Combate à Discriminação Racial | 21 Março

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Assinalando o Dia Internacional para a Eliminação da Discriminação Racial, a Câmara Municipal de Lisboa promove uma Conferência sobre a Lei de Combate à Discriminação Racial. A conferência terá lugar no dia 21 de Março no Salão Nobre dos Paços do Concelho.

A APAV irá marcar presença no evento, estando representada na mesa-redonda por Juliana Moya, da Unidade de Apoio à Vítima Migrante.

35ª Prova de Montanha 12 Kms Manteigas - Penhas Douradas | 12 Março

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No dia 12 de Março realiza-se 35ª edição da Prova de Montanha 12 Kms Manteigas - Penhas Douradas. Esta corrida tem uma vertente solidária e uma parte do valor das inscrições reverte para a APAV.

Neste prova desportiva existem troféus para os 15 primeiros da classificação geral, para os 5 primeiros de cada escalão, para as 5 melhores equipas e para a vencedora feminina. 

Inscrições / informações:
12km-penhasdouradas.cm-manteigas.pt
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Dia Internacional da Tolerância Zero Contra a Mutilação Genital Feminina

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No dia 6 de Fevereiro assinala-se o Dia Internacional da Tolerância Zero Contra a Mutilação Genital Feminina (MGF). A MGF consiste na remoção parcial ou total da genitália externa da mulher, por razões não médicas e constitui uma grave violação dos direitos humanos. Esta prática ainda está presente em diversos países e culturas realizando-se geralmente quando as vítimas são ainda crianças ou jovens, por vontade da família e do grupo social onde vivem ou de onde são originárias (no caso das famílias migrantes).

A mutilação pode ser realizada de diversas maneiras, com a remoção apenas do clítoris, o corte completo dos lábios vaginais e/ou o estreitamento do orifício vaginal, deixando apenas um espaço mínimo para a passagem da urina e do fluxo menstrual. Em regra a prática da MGF ocorre durante festividades culturais e é frequentemente efectuada com recurso a lâminas e outros instrumentos não esterilizados. Por este motivo e tendo conta a região sensível do corpo da mulher que é afetada, é comum que a prática da mutilação cause às vítimas dores intensas, hemorragias, infecções, dificuldades na eliminação da urina, fezes e fluxo menstrual, complicações nos partos, dificuldades e dor nas relações sexuais, para além de severas consequências psicológicas. 

São diversas as razões que motivam a persistência da MGF, podendo destacar-se razões sociais, estéticas (o órgão genital é considerado feio e impuro antes da mutilação), religiosas, sexuais (limita o desenvolvimento saudável da sexualidade da mulher) e económicas (as pessoas que executam este ritual auferem rendimentos que garantem o seu sustento). 

Em Portugal a Mutilação Genital Feminina é crime autónomo desde 2015, conforme artigo 144º - A do Código Penal, cuja pena aplicável é de prisão de dois a dez anos. 

A APAV está disponível para apoiar, através da Unidade de Apoio à Vítima Migrante e de Discriminação (21 358 79 14) e da Linha de Apoio à Vítima - 116 006 (número gratuito).