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15 de Junho | Dia Internacional de Sensibilização sobre a Prevenção da Violência contra as Pessoas Idosas

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A APAV associa-se, uma vez mais, à iniciativa anual da International Network for Prevention of Elder Abuse (INPEA), que, no dia 15 de junho, assinala o Dia Internacional de Sensibilização sobre a Prevenção da Violência contra as Pessoas Idosas.

O envelhecimento da população mundial e muito particularmente das sociedades europeias constitui um dos maiores desafios do século XXI. Reconhecendo que a violência contra as pessoas idosas constitui um problema social e de saúde pública, considera-se que o seu eficaz combate pode contribuir para um futuro mais inclusivo, onde todos sejam respeitados ao longo do ciclo da vida, nomeadamente no contexto de um envelhecimento ativo e saudável.

A APAV tem vindo a alertar a sociedade portuguesa para a realidade ainda obscura da violência praticada contra as pessoas idosas e no âmbito da comemoração da efeméride promoveu uma ação de sensibilização de expressão nacional, centrada no envio de cartazes da campanha “Violência contra as Pessoas Idosas” para as Comunidades Intermunicipais do país, que se associaram a este iniciativa distribuindo os cartazes pelos diversos Municípios que as integram.

Paralelamente, a APAV associa-se também à iniciativa de alerta promovida ao longo do dia pela Divisão da Amadora da PSP, no Parque Urbano do Zambujal, em Alfragide.

Em Portugal, um primeiro estudo de nível nacional – Envelhecimento e Violência –, promovido pela Fundação para a Ciência e Tecnologia, e do qual a APAV foi parceira, abordou pela primeira vez a relação direta entre envelhecimento e violência. No estudo estima-se que 12,3% da população com mais de 60 anos (314 mil pessoas) tenha sido vítima de, pelo menos, uma conduta de violência por parte de um familiar, amigo, vizinho ou profissional remunerado, existindo uma prevalência da violência psicológica e financeira, sobretudo dos descendentes, tendo apenas um terço das vítimas apresentado queixa.

Em 2015 a APAV apoiou 977 pessoas idosas, equivalendo a uma média de 19 pessoas apoiadas por semana. Estes números, assim como os registados pelas estatísticas oficiais da Justiça, mesmo sendo significativos, não refletem a realidade diariamente vivida – ainda mais trágica e sofrida. A consciencialização da população conduziu ao incremento do número de pessoas apoiadas, mas as barreiras mentais, a dificuldade de acesso e compreensão da informação, a dependência, a vergonha e a fragilidade persistem aliadas à perceção pouco generalizado do problema, dificultando o alcance dos objetivos.

APAV colabora no Fórum Concelhio de Promoção da Saúde - Cascais

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A promoção da saúde intervém sobre os determinantes de saúde, visando a adoção responsável de comportamentos conducentes a estilos de vida mais saudáveis, adequados ao ciclo de vida (infância, idade adulta, envelhecimento) e à condição física e psíquica dos indivíduos, correspondendo a um processo de capacitação das pessoas e das comunidades, que não é de todo exclusivo dos serviços de saúde e dos seus profissionais.

Nesta perspetiva constitui um claro objetivo de intervenção para a Autarquia de Cascais, enquanto ativo e recurso central ao desenvolvimento social, económico e individual. Uma intervenção que reconhece o papel determinante da sociedade civil, das organizações não-governamentais e do cidadão em geral na promoção da saúde enquanto investimento com manifesto impacte positivo no bem-estar das comunidades e dos territórios.

A APAV, através do Gabinete de Apoio à Vítima de Cascais, enquanto entidade integrante do Fórum Municipal Contra a Violência, pretende colaborar activamente com o Fórum Concelhio de Promoção da Saúde, na implementação de medidas para que todos os munícipes possam ter acesso a respostas adequadas às suas necessidades de saúde.

Cascais - Estratégia Local de Promoção da Saúde 2016-2020 [PDF]

Prémio APAV para a Investigação 2016 - Candidaturas abertas

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Neste ano de 2016 a APAV promove a segunda edição do Prémio APAV para a Investigação, com o apoio da Fundação Montepio.

O Prémio APAV para a Investigação destina-se a premiar trabalhos de investigação científica sobre temas ou problemas relacionados com a missão da APAV: “Apoiar as vítimas de crime, suas famílias e amigos, prestando-lhes serviços de qualidade, gratuitos e confidenciais e contribuir para o aperfeiçoamento das políticas públicas, sociais e privadas centradas no estatuto da vítima”.

 

Condições gerais:

- O Prémio APAV será atribuído anualmente pela APAV a um trabalho inédito, desenvolvido em língua portuguesa.
- O Prémio APAV será atribuído a um trabalho que contribua para o conhecimento geral ou específico dos temas ou problemas relacionados com as vítimas de crime, ou para a melhoria de qualidade dos serviços de apoio à vítima em Portugal.
- O Prémio APAV será atribuído a um trabalho desenvolvido em áreas científicas diversas, tais como Direito, Psicologia, Serviço Social, Sociologia, História, Economia, Saúde, Antropologia, Criminologia, Vitimologia, Pedagogia, etc.

 

Formulário de Candidatura [Link]

A data limite para envio das candidaturas é 30 de Junho de 2016.

Consulte aqui o Regulamento [PDF].

Mais informações:
apav.pt/premio_apav

Campanha sobre Violência Doméstica | "Ela não é a Única Mulher"

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Sabia que, por dia, há 71 mulheres a apresentarem queixa por situações de violência doméstica?

E que só em 2015, se registaram 25.915 casos de violência doméstica contra mulheres, em Portugal?

O crime de violência doméstica continua a ser uma realidade com uma expressão nacional preocupante. A TVI associa-se à APAV numa campanha que parte da novela "A Única Mulher" e salta da ficção para a realidade.

Partindo do núcleo dos atores Pedro Barroso (Rodrigo) e Rita Pereira (Luena), que na ficção protagonizam esta realidade, pretende-se reforçar o alerta e o debate social sobre a violência doméstica, transpondo o tema da novela “A Única Mulher” para o mundo real. Com esta realidade tão presente em tantos casos, a força dos personagens e dos atores Rita Pereira e Pedro Barroso pretende sensibilizar a sociedade para o apoio às vitimas deste crime.

Em conjunto, acreditamos que podemos contribuir para alterar esta realidade.

Vamos mudar o fim a esta história?

20 Junho | Dia Europeu de Ação pelos Refugiados e Requerentes de Asilo

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O súbito afluxo de grande número de refugiados, apelidado de "crise dos refugiados", despertou debates acalorados sobre o seu impacto na vida das comunidades europeias. Isto deu origem a um furor de demonstrações racistas, xenófobas e nacionalistas agressivas que fazem eco dos tempos mais sombrios da história europeia.

O Discurso de Ódio está presente ao longo de todo este caminho; ao abrigo da liberdade de expressão e da "coragem de dizer a verdade", temos assistido a uma corrida para o abismo da dignidade humana. O direito de procurar asilo devido a perseguição é um direito humano universal que não pode ser sacrificado por ganhos políticos oportunistas.

Os refugiados não devem ser o alvo do discurso de ódio e isso só contribui para as suas tragédias pessoais. O Discurso de Ódio também evita que se procurem medidas eficazes e consensuais para ajudar e apoiá-los nas sociedades de acolhimento. O discurso de ódio pode ter como alvo os refugiados, mas os objectos e vítimas finais somos todos nós e os direitos humanos universais.

O reforço de declarações de ódio e incitação ao ódio alvejando os refugiados não só bloqueia as possibilidades de dialogar, mas também nos impede de ver outros factores que contribuem para os desafios e também para as soluções dos problemas na Europa.

O Dia de Ação promove uma reacção ampla e sistemática e a condenação do discurso de ódio dirigido aos Refugiados. Pretende também promover a solidariedade com os refugiados, os requerentes de asilo e todos aqueles que trabalham para fazer do direito de asilo uma realidade.

O debate sobre a melhor forma de apoio e integração dos refugiados e sobre a forma de responder às preocupações das comunidades de acolhimento, na sequência da crise dos refugiados, tem de ser feito sem discurso de ódio e com respeito pela dignidade e os direitos humanos dos refugiados e requerentes de asilo.

Mais informações:
http://www.odionao.com.pt/campanha-em-acao.aspx