APAV lança campanha de sensibilização sobre crianças e jovens vítimas de crime e de violência
A Associação Portuguesa de Apoio à Vítima assinalou o dia 1 de Junho, Dia Mundial da Criança, com o lançamento de uma nova campanha de sensibilização, sobre crianças e jovens vítimas de crime e de violência.
Entre 2000 e 2012 a APAV registou um total de 8.274 processos de apoio de crianças e jovens vítimas de crime e de violência, que se traduziram num total de 13.438 factos criminosos. De 2000 para 2012 verificou-se um aumento processual de 167,2% (+555 processos de apoio).
A APAV, através da sua rede nacional de Gabinetes de Apoio à Vítima e da sua rede de voluntariado, tem procurado dar visibilidade à violência exercida contra as crianças e os jovens através da sua acção junto dos alunos no seio da comunidade escolar, alertando para as diferentes formas de violência e para a importância de denunciar e pedir ajuda.
Esta campanha transmite uma mensagem directa: “Muitas crianças vêem de noite aquilo que ninguém quer ver de dia”. Esta nova campanha, desenvolvida de forma mecenática pela agência MSTF Partners, conta com os apoios Cemusa, Garage e Hypnose.
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Estatísticas APAV: Crianças e jovens vítimas de crime e de violência
Secretária de Estado da Igualdade visita Casa de Abrigo ALCIPE
A Secretária de Estado dos Assuntos Parlamentares e da Igualdade, Teresa Morais, visitou a Casa de Abrigo ALCIPE da APAV para mulheres vítimas de violência e suas crianças, no dia 27 de Maio. A visita insere-se nas visitas que tem realizado às organizações do terceiro sector que desenvolvem trabalho na área da violência doméstica.
A Secretária de Estado teve a oportunidade de visitar demoradamente as instalações da Casa e de trocar impressões sobre o trabalho e os desafios do acolhimento e autonomização das mulheres vítimas de violência doméstica e os seus filhos.
Destaque do Instituto Nacional de Estatística - Conta Satélite da Economia Social | Resultados Preliminares | 2010
O Instituto Nacional de Estatística (INE) lança em destaque os resultados preliminares da Conta Satélite de Economia Social referente a 2010.
A Economia Social integra entidades privadas organizadas formalmente, com autonomia de decisão e liberdade de adesão, que produzem serviços não mercantis para as famílias e cujos excedentes, quando existem, não podem ser apropriados pelos agentes económicos que os criam, controlam ou financiam. Este sector é caracterizado por uma forte heterogeneidade, estando presente em múltiplas áreas de atividade.
Os principais resultados revelam que a Economia Social representava, em 2010, 2,8% do Valor Acrescentado Bruto (VAB) nacional, 4,6% das remunerações, 5.5% do emprego remunerado e 4,7% do emprego total.
Das várias áreas de actividade, destacam-se os serviços de acção e solidariedade social que eram, em 2010, a principal actividade económica gerando 41,4% do VAB da Economia Social e concentravam 34,3% do Emprego.
Conferência do Victim Support Europe em Edimburgo
Decorreu em Edimburgo, nos dias 30 e 31 de Maio, a conferência anual do Victim Support Europe em co–organização com o Victim Support Scotland, dedicada ao tema Supporting Victims of Crime in Europe e com o apoio da Direção Geral da Justiça da Comissão Europeia. A conferência contou com um vasto painel de oradores de diversos países europeus e dos Estados Unidos e com a presença da Princesa Real Ana, tendo reunido mais de 150 participantes de cerca de 28 países da Europa. Foram dois dias de intenso trabalho e de troca de conhecimento, de experiências e de reflexão sobre o atual momento no apoio à vítima de crime na Europa.
A APAV, a convite do Victim Support Europe, apresentou duas comunicações em plenário por João Lázaro, na qualidade de presidente da APAV e de vice presidente do Victim Support Europe (Victim Support Leaders' perspective e Next Steps in Progressing Victims' Rights), e quatro apresentações em worshops (Right to Information, por Frederico Moyano Marques; Support to victims of trafficking – the portuguese experience, por Juliana Moya; Anti-bullying project e Young Victims, por Carmen Rasquete).
A conferência foi um sucesso, tendo a delegação da APAV participado ativamente na troca de experiência, networking e contatos.
Programa: http://www.vseconference.org/programme
Fotos: Victim Support Europe
Relatório UNICEF sobre Mutilação Genital Feminina
A maioria das pessoas nos países nos quais se concentra a prática da mutilação genital feminina/corte (MGF/C) é contra esta prática, de acordo com um novo relatório da UNICEF publicado.
Apesar dessa oposição, mais de 125 milhões de raparigas e mulheres, que vivem atualmente no mundo, foram submetidasà MGF/C e cerca de 30 milhões de raparigas continuam em risco de virem a ser mutiladas no decurso da próxima década.
O relatório Mutilação Sexual Feminina/Corte: Uma estatística global e exploração da dinâmica de mudança é a mais abrangente compilação de dados e análises sobre este assunto feita até à data.
Inquéritos realizados nos 29 países de África e Médio Oriente nos quais a MGF/C continua a ser praticada, revelam que a probabilidade de as raparigas serem mutiladas é menor do que há 30 anos atrás e que o número dos que a apoiam estão em decréscimo, mesmo nos países em que a MGF/C continua a ser quase universal, como é o caso do Egipto e do Sudão.
No que toca a tendências, o relatório salienta que em mais de metade dos 29 países onde a MGF/C se concentra, as raparigas têm menos probabilidade de serem mutiladas do que as suas mães.
Embora a MGF/C tenha sido praticamente abandonada por certos grupos e países, continua muito enraízada noutros, apesar dos perigos que representa para a saúde das raparigas, mesmo nos casos em existe legislação e os governos e ONG se esforçam para convencer as comunidades a acabar com a prática.
Fonte: www.unicef.pt
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