Assinala-se hoje, 30 de julho, o Dia Mundial Contra o Tráfico de Pessoas, uma data de extrema relevância, sendo este um crime que continua a fazer milhões de vítimas todos os anos, adaptando-se e transformando-se com a sociedade e as suas dinâmicas.
A APAV tem dedicado muito trabalho e muita atenção a esta forma de violência, sobretudo ao apoio directo às suas vítimas, num caminho que se tornou efectivo, há 20 anos com a criação da resposta especializada de apoio a pessoas migrantes (UAVIDRE) em 2005. Na altura, esta resposta surgiu precisamente da identificação de um grande número de pessoas migrantes que nos anos anteriores ao Euro 2004 vieram trabalhar para Portugal em situações de vulnerabilidade muito grande e ao reconhecimento dos obstáculos que enfrentavam quando eram vítimas de situações de violência, entre as quais tráfico de seres humanos.
Desde então, a APAV continuou a dedicar-se e a especializar o seu trabalho, valendo a pena assinalar o Projeto SUL 1, que entre 2008 e 2013, criou manuais de formação e de intervenção com vítimas de tráfico de seres humanos. Ao início do funcionamento do Centro de Acolhimento e Proteção (CAP) SUL para acolhimento de mulheres vítima de tráfico em 2013, que até hoje se mantém a APAV adicionou o investimento na formação e sensibilização de vários públicos, de que é exemplo o Projeto Briseida (2013-2015). Finalmente em 2024, a APAV assumiu a gestão do CAP Alentejo para acolhimento de homens vítimas de tráfico.
A actual APAV SAFE — apoio a vítimas migrantes, de crimes de ódio e de tráfico e exploração de pessoas, mantém o apoio especializado e a colaboração com todos os serviços de proximidade da APAV.
Esta infografia resume alguns dados relativos às situações apoiadas e ou identificadas pelos nosso serviço no ano de 2024.
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