
A APAV manifesta o seu profundo pesar pelo falecimento de Maria Fernanda Farinha Lopes, associada fundadora cuja presença foi essencial na criação da Associação e na operacionalização dos seus primeiros passos.
Formada em Direito e em Serviço Social, dedicou grande parte da sua vida ao serviço público e à justiça, tendo desempenhado funções de elevada responsabilidade no sistema prisional e na administração da justiça. A sua experiência, rigor e sentido de missão foram sempre acompanhados por uma profunda preocupação com a dignidade humana e com aqueles que mais necessitavam de apoio.
Desde o início da APAV, Maria Fernanda Farinha Lopes integrou o grupo de 27 fundadores que acreditou na necessidade de uma instituição dedicada ao apoio às vítimas de crime. A sua ação foi determinante para estruturar a Associação numa fase crítica, contribuindo para definir práticas, princípios e caminhos que ainda hoje moldam a nossa identidade.
O seu envolvimento não se esgotou na fundação: ao longo dos anos, desempenhou vários cargos nos órgãos sociais, tendo sido Vogal da Direção nos triénios 1998–2000, 2001–2003 e 2004–2006, e posteriormente 1.ª Secretária da Mesa da Assembleia Geral nos triénios 2007–2009 e 2010–2012. Em todas essas funções, deixou marcas de competência, sentido institucional e dedicação à causa da APAV.
A vida de Maria Fernanda Farinha Lopes foi guiada por valores de justiça, solidariedade, respeito e responsabilidade cívica. A sua contribuição para a APAV permanece inscrita na estrutura, no espírito e no percurso da Associação.
Com o seu desaparecimento, a APAV perde uma fundadora cuja visão, integridade e compromisso desempenharam um papel decisivo na história da instituição. Fica a gratidão profunda por tudo o que fez e a certeza de que o seu exemplo continuará a inspirar o nosso trabalho.
A APAV apresenta as suas mais sentidas condolências à família, amigos e a todos os que com ela partilharam o caminho.





