• Romance Scam
  • Violência não expressa amor
  • Pode servir a qualquer pessoa

Carolina Reis vence Prémio APAV para o Jornalismo 2018

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A jornalista Carolina Reis, do jornal Expresso, é a vencedora da primeira edição do Prémio APAV para o Jornalismo, com a peça «Filhos da Violência».

O júri enalteceu a originalidade do trabalho premiado, que dá destaque a um tema pouco abordado pela Comunicação Social: as consequências da violência doméstica perpetuadas nos filhos e filhas das vítimas, levantando a questão da consideração destas crianças como vítimas diretas de crime.

A cerimónia de entrega do Prémio APAV para o Jornalismo realizou-se no dia 9 de setembro na Casa da Imprensa, em Lisboa.

Após a entrega, decorreu uma conversa entre a jornalista Carolina Reis e o painel de jurados do Prémio - constituído por Álvaro Laborinho Lúcio (Associado-Fundador e Presidente da Mesa da Assembleia Geral da APAV), Sofia Branco (Presidente do Sindicato dos Jornalistas) e André Sendin (Presidente da Escola Superior de Comunicação Social).

O Prémio APAV para o Jornalismo tem um valor monetário de 1.500 euros e conta com o apoio da Fundação Montepio, bem como com o apoio da Casa da Imprensa. O trabalho «Filhos da Violência» pode ser consultado aqui.

APAV Notícias #102 | Setembro 2019

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A newsletter APAV Notícias, boletim informativo da APAV, apresenta um resumo das atividades mais recentes da Associação. A edição #102, de setembro de 2019, reúne informação sobre: a análise os programas eleitorais e as propostas sobre a vítima de crime; a primeira edição do Prémio APAV para o Jornalismo; a publicação do documento de fact checking A Vítima de Crime e os Compromissos do Programa do XXI Governo Constitucional; a atribuição do Prémio D. António Francisco dos Santos à APAV; e mais uma edição das Hair Fashion Weeks da Jean Louis David. A newsletter inclui ainda vários destaques.

Consulte aqui a newsletter:
APAV Notícias #102 | Setembro 2019

Sede da APAV fica situada no "bairro mais cool do mundo"

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O bairro de Arroios foi seleccionado como o "bairro mais cool do mundo". A seleção foi efetuada pelos editores e jornalistas da revista Time Out de todo o mundo.

Arroios não é apenas um centro multicultural onde a arte urbana se encontra com comida dos quatro cantos do mundo, cultura underground e tesouros históricos. É também o bairro mais cool do mundo. A escolha é dos editores da Time Out espalhados pelo globo.

Viajantes experientes querem viver a cidade como os locais, o que significa olhar para além das vistas e encontrar os melhores bairros onde passear, comer, beber e dormir. Mas o que é que dá a uma zona da cidade este factor cool de que falamos? Os editores da Time Out lançaram o desafio e a redacção de Lisboa encontrou consenso em Arroios, o bairro mais heterogéneo da capital, onde a diversidade está por toda a parte, das pessoas aos lugares. Depois, o bairro alfacinha foi posto lado a lado com os bairros mais cool de outras cidades, também escolhidos pelos especialistas locais da revista Time Out. E saiu vencedor: Arroios arrecadou o primeiro lugar da tabela dos 50 bairros mais cool do mundo.

A lista foi criada por editores e jornalistas da Time Out e mais de 27 mil pessoas de todo o mundo, a quem perguntámos sobre os melhores (e mais subestimados) bairros nas suas cidades. Foram identificadas as áreas onde novos negócios brotam como cogumelos e os visitantes podem experimentar o melhor, desde a gastronomia à cultura.

Além de Arroios – que, mais do que um bairro, é um mundo em si mesmo –, recomenda-se Shimokitazawa, em Tóquio, frequentado sobretudo pelas mentes mais criativas. Segue-se Onikan, em Lagos, na Nigéria, onde o ambiente é autêntico e a arquitectura ecléctica, e Wedding, um dos bairros mais subestimados de Berlim, que continua a defender o charme discreto pelo qual a cidade já foi conhecida.

Lembramos que as instalações de Sede da APAV estão situadas na freguesia de Arroios, na Rua José Estêvão, em Lisboa, desde o ano de 2006.

Assembleia da República recebe desfile #A Violência Não Está na Moda

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Convite TS A1

A Assembleia da República acolhe, no próximo dia 17 de setembro, o desfile de moda “A violência não está na moda”, uma iniciativa organizada em parceria com a APAV - Associação Portuguesa de Apoio à Vítima e o Movimento Mulheres de Vermelho. A iniciativa visa a sensibilização do público para a valorização social das mulheres que são vítimas de violência doméstica. Trata-se de uma chamada de atenção para um problema social dramático em Portugal.

“A violência não está na moda” é um evento no qual estarão reunidas, não só manequins profissionais, mas também outras mulheres com papéis de responsabilidade política e social na sociedade, assim como mulheres que foram acompanhadas pela APAV. As participantes do desfile de moda serão vestidas por uma nova marca portuguesa na área da economia circular, que tem como missão o zero desperdício têxtil e o upcycling, integrando e reinventando na sua confeção técnicas tradicionais como o patchwork. A coleção, que será cedida para o desfile, apresenta uma visão que promove a sustentabilidade do nosso planeta e dá continuidade ao compromisso social de apoio no combate à violência doméstica.

Neste mesmo dia serão disponibilizados quatro pontos de recolha de desperdício têxtil pela DariAcordar/Desperdício Zero numa iniciativa conjunta com a Assembleia da República. A iniciativa terá lugar no dia 17 de setembro às 18H30. A presença no desfile de moda é sujeita a convite endereçado pelas entidades organizadoras.

17 de setembro | 18h30 | Centro de Acolhimento ao Cidadão (Refeitório dos Monges)

Para solicitar credencial/convite:
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Fact-checking: A Vítima de Crime e os Compromissos do Programa do XXI Governo Constitucional

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Com o fim da presente legislatura, a APAV – Associação Portuguesa de Apoio à Vítima apresenta o documento de fact checking A Vítima de Crime e os Compromissos do Programa do XXI Governo Constitucional, numa abordagem de verificação do cumprimento dos compromissos do XXI Governo Constitucional (2015-2019), selecionados a partir do Programa do Governo.

A verificação do grau de cumprimento destes compromissos passa pelo conhecimento documental e factual da realidade portuguesa, através das parcerias estabelecidas pela APAV e de um posicionamento proativo na promoção e defesa dos direitos das vítimas de crime.

Portugal está a ser objeto de um processo por infração (infringment procedure, pag. 18), iniciado em Julho de 2019 por parte da Comissão Europeia, pela não aplicação de várias disposições da Diretiva das Vítimas (Diretiva 2012/29/EU): “Os Estados-Membros que recebem cartas de notificação para cumprir não aplicaram várias disposições da referida diretiva, como o direito das vítimas serem informadas sobre os seus direitos e sobre o processo, ou o direito de apoio e proteção”. A APAV tem alertado as autoridades nacionais e europeias sobre as falhas e o incumprimento da transposição e aplicação efetiva da Diretiva das Vítimas.

Neste sentido, enquanto organização nacional de solidariedade social sem fins lucrativos de apoio às vítimas de todos os crimes, a APAV cumpre uma das suas funções de organização da sociedade civil: vigiar os poderes públicos na execução da sua ação.

 

Documento | Fact-checking: A Vítima de Crime e os Compromissos do Programa do XXI Governo Constitucional