• Romance Scam
  • Violência não expressa amor
  • Pode servir a qualquer pessoa

Projeto Ciências d’Afetos dinamiza Clubes de Ciências

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No passado dia 19 de Maio decorreram as primeiras atividades, em âmbito escolar, do Projeto Ciência d’Afetos, promovido pela APAV, co-financiado pela Agência Nacional para a Cultura Científica e Tecnológica, desenvolvido em parceria com o Centro de Ciência Viva de Tavira. Foi um dia diferente para as crianças do CAP Sul, que viram dinamizadas nas suas escolas duas sessões de Clube de Ciências, uma atividade criativa que alia a ciência e a tecnologia às questões da vitimação de tráfico de seres humanos.

Através de um protocolo experimental desenvolvido em parceria com o Centro Ciência Viva de Tavira, foi dinamizada a actividade “CSI - Crime em Benin City - Tráfico de Seres Humanos”. Esta atividade, direcionada aos alunos do 2º e 9º ano, permitiu sensibilizar crianças e professores para o fenómeno do tráfico de seres humanos, bem como proporcionar-lhes uma oportunidade de serem verdadeiros investigadores e analisarem vestígios recolhidos no local do crime, pertencentes a 3 vítimas de tráfico humano e ao suspeito.

Pretende-se com estas atividades promover, de forma inclusiva e inovadora, a integração de crianças e de jovens vítimas de tráfico de seres humanos (TSH), despertando simultaneamente o seu interesse pela área das ciências e da tecnologia, potenciando a sua capacidade de resolução de problemas, o espírito crítico, a auto-estima e a sua inclusão educativa.

Apoiar a APAV, sem custos para si, só custa X.

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Ao preencher a declaração de IRS, é muito simples ajudar a APAV na sua missão de apoiar vítimas de todos os crimes, seus familiares e amigos/as!

Basta preencher o NIF 502 547 952 no Quadro 11 do Modelo 3 e assim doar 0,5% do seu imposto liquidado à APAV.

Indique aqui o seu email, se pretende receber estas informações:


Formação APAV: Furto de Identidade através da Internet | 4 Maio 2017

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Nos últimos anos, o furto de identidade tem sido praticado com recurso a meios cada vez mais sofisticados e assumido um caráter transnacional. O uso generalizado de tecnologias de informação e comunicação e a conexão global através da Internet permitem a internacionalização da criminalidade e o aparecimento constante de novas formas de cometer estes crimes, perpetrados muitas vezes por associações criminosas com um elevado grau de organização e especialização.

Este curso é dirigido a  Técnicos de Apoio à vítima, Profissionais do Sistema de Justiça (Ministério Público, Polícia Judiciária, Oficiais de Justiça e Advogados) e Forças de Segurança (Polícia de Segurança Pública, Guarda Nacional Republicana e Serviço de Estrangeiros e Fronteiras) e profissionais interessados em adquirir conhecimentos nesta área. Tem como objetivo que as/os formandas/os fiquem aptas/os a reconhecer a temática das crianças e jovens vítimas de crime e violência e identificar estratégias de prevenção e intervenção eficazes, no apoio a crianças e jovens vítimas de crime e violência.

Local: Centro de Formação APAV, Serviços Centrais de Sede | Lisboa

Investimento: 90€

Inscrições e informações:
formacaoapav.pt

Comunicado

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A Associação Portuguesa de Apoio à Vítima manifesta o seu desagrado face à divulgação de vídeos e/ou outros conteúdos de natureza pessoal que sejam disseminados contra vontade dos seus intervenientes, bem como a qualquer ato de violência retratado nesses conteúdos.

Tendo a APAV recebido diversos contactos alertando para a divulgação de um vídeo onde alegadamente uma jovem é vítima de violência sexual num autocarro durante a Queima das Fitas do Porto, importa alertar para a necessidade de não tolerar quaisquer atos de violência, bem como para o papel nocivo que a divulgação destes através dos órgãos de comunicação social e da partilha nas redes sociais podem deter nestes contextos.

Neste caso concreto, os dados de que a APAV dispõe, e que se resumem ao vídeo acima referido acompanhado por escassas informações e publicado em alguns órgãos de comunicação social, não permitem avaliar a existência de um crime contra a liberdade ou a autodeterminação sexual, na medida em que se desconhece, designadamente, a idade da jovem, a existência ou não de consentimento para o ato sexual e a relevância desse mesmo consentimento à luz da idade e estado daquela.

Contudo, confirmando-se a ocorrência de um crime contra a liberdade ou autodeterminação sexual, a gravidade do mesmo e do contexto em que foi praticado deverá, caso estejam reunidos os necessários pressupostos legais, motivar uma pronta intervenção por parte das autoridades, no sentido de apurar as responsabilidades de todos os envolvidos.

Importa ainda realçar que, à luz do artigo 199º n.º 2 do Código Penal, quem, contra vontade, fotografar ou filmar outra pessoa ou utilizar ou permitir que se utilizem estas fotografias ou filmes, mesmo que licitamente obtidos, comete o crime de gravações e fotografias ilícitas. Assim, nesta situação, tal como aliás em situações anteriores também divulgadas por alguns órgãos de comunicação social, poderá estar a praticar o crime referido quer quem fotografa ou filma outra pessoa contra a sua vontade, quer quem divulga as fotografias ou filmes junto de outras pessoas no âmbito de um círculo privado, através das redes sociais ou nos próprios órgãos de comunicação social.

Tratando-se de um crime de natureza semi-pública, deverão as próprias vítimas destes atos apresentar queixa junto das autoridades competentes, de forma a ser instaurado o respetivo procedimento criminal.

Para além de sublinhar a importância de os cidadãos individualmente considerados e os órgãos de comunicação social terem sempre presente este enquadramento legal, cumpre à APAV, enquanto organização que presta informação e apoio a vítimas de crime, salientar o fortíssimo impacto emocional, psicológico, familiar e social que estas condutas podem ter nas vítimas, resultante da exposição de um acontecimento, muitas vezes traumático, que aquelas não querem de forma alguma ver difundido. E este impacto não é mitigado pelo facto de se ocultar o rosto da vítima, uma vez que quer a própria, quer os demais presentes, quer as pessoas dos círculos próximos reconhecerão sem dificuldade os intervenientes retratados.

Impõe-se, por isso, recordar  uma ideia fundamental que vem sendo adotada de forma consensual pelos tribunais portugueses e que sintetiza a mensagem essencial que deve ser interiorizada por todos: o direito à imagem é um bem jurídico eminentemente pessoal, independentemente do ponto de vista da privacidade ou intimidade retratada, que consubstancia uma liberdade fundamental e que reconhece à pessoa o domínio exclusivo sobre a sua própria imagem. 

A APAV apoia vítimas de todos os crimes, seus familiares e amigos, de forma gratuita e confidencial. Quem é vítima de um crime contra a liberdade ou autodeterminação sexual encontra na APAV o apoio de que necessita para ultrapassar as consequências deixadas pelo mesmo.

Curso: Prevenção, Identificação e Combate ao Tráfico de Seres Humanos | 17 a 23 Maio

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Entre os dias 17 a 23 Maio de 2017 realiza-se o Curso sobre Prevenção, Identificação e Combate ao Tráfico de Seres Humanos. O curso terá lugar na Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa.

Este curso visa dar formação sobre o tráfico de seres humanos, nomeadamente a nível da prevenção, identificação e combate será ministrado por peritos com experiência a nível nacional e internacional no domínio do estudo e combate do tráfico de seres humanos. Está dividido em 6 módulos que abordarão as diferentes temáticas numa perspetiva teórica e prática destina-se a profissionais do sistema penal, forças de segurança, profissionais área da saúde, educação, serviço social, membros de organizações não governamentais, estudantes e investigadores.

Um dos formadores do curso será Rita Bessa (APAV / CAP-SUL / GAV Tavira), que irá ministrar um módulo sobre Identificação, Apoio e Integração da Vítima de Tráfico de Seres Humanos (dia 22 de Maio).

Inscrições e informações:
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Programa [PDF]