No dia 16 de Novembro, a APAV Açores promove o Seminário-Debate "Pessoas Idosas Vítimas de Crime e Violência", que se realizará entre as 9h00 e as 13h00, no Auditório Municipal Natália Correia, em Ponta Delgada.

Este evento contará com um painel de prestigiados/as oradores/as e moderador/a, com o objetivo de promover o debate e reflexão sobre as diferentes formas de crime e violência contra pessoa idosa, os desafios no combate a este flagelo, assim como a necessidade de se unir esforços e responsabilidades para exercício efetivo dos seus direitos. Pode consultar o programa deste evento aqui.

A participação no Seminário-Debate é gratuita, limitada à lotação da sala, mas carece de inscrição obrigatória.

A Associação Portuguesa de Apoio à Vítima apresenta as Estatísticas APAV | Vítimas de Homicídio – 2022, onde podem ser consultados dados relativos ao trabalho da APAV no apoio a vítimas, familiares e amigos/as decorrentes de situações de homicídio tentado, homicídio consumado e ataques terroristas.

O apoio especializado a este tipo de vítimas surgiu em 2013, através da criação Rede de Apoio a Familiares e Amigos de Vítimas de Homicídio e Terrorismo. No ano de 2022, foram apoiados/as 82 novos utentes, na sequência de homicídios tentados ou consumados. Foram realizados 466 atendimentos no âmbito dos novos processos de apoio (telefónicos, presenciais, por escrito, ou por meio de outras plataformas online); e foram realizados 819 atendimentos no âmbito dos processos de apoio iniciados antes de 2022. Entre 2013 e 2022 foram apoiadas pela RAFAVHT 905 pessoas.

Em simultâneo, a APAV apresenta uma nova campanha de sensibilização: “Há vida depois de uma morte: Depois do homicídio de um entre querido, os primeiros passos são os mais difíceis. Apoie-se em nós.” Esta campanha foi desenvolvida criativamente, de forma mecenática, por Rita Castelo Branco (direção de arte) e Pedro Mosca (copywriter).

Estatísticas APAV | Vítimas de Homicídio – 2022

A Polícia Judiciária vai promover a conferência “Desvendar a Criminalidade Sexual”, que decorrerá no Auditório 1 do Edifício Sede da PJ, em Lisboa, nos próximos dias 16 e 17 de novembro.

Nestes dois dias de trabalho, análise e discussão conjunta, pretende-se caracterizar e debater a prevenção e intervenção, no âmbito da criminalidade sexual em Portugal. O objetivo é a partilha de boas práticas e a preparação de uma estratégia mais eficaz perante esta problemática. Considerando a especial vulnerabilidade das vítimas de crimes sexuais, é urgente continuar a alertar para estas tipologias de crime, com impactos psicológicos, familiares, sociológicos e culturais, que requerem um enfoque multidisciplinar e acompanhamento permanente.

A conferência vai contar com a participação de Carla Ferreira, gestora da Rede CARE – apoio a crianças e jovens vítimas de violência sexual, da APAV; Carla Ferreira irá apresentar a comunicação “Projeto CARE: Indicadores de Vitimização”, no dia 16, às 11h40.

Participação gratuita, mediante inscrição prévia, através deste link.

Pode consultar o programa aqui.

A APAV tem acompanhado com profunda preocupação os eventos dramáticos que, desde o dia 7 de outubro, se têm vindo a intensificar na região do Médio Oriente, e a catástrofe humanitária que se vive na Faixa de Gaza. 

A APAV convoca as Declarações das Nações Unidas, da Comissão Europeia e das demais instituições nacionais e internacionais que se têm manifestado pela resolução deste conflito armado, e que se têm empenhado de um modo concreto na efetiva busca e consequente implementação de acordos de paz. 

A APAV destaca o apelo ao cessar-fogo imediato, a pausas humanitárias que permitam o acesso seguro e ininterrupto de ajuda em Gaza, à libertação imediata e incondicional dos reféns, com garantias da sua segurança e tratamento humano, ao fornecimento de bens e serviços essenciais como eletricidade, água, alimentos e ao apoio médico que possam garantir a sobrevivência da população civil, e ainda à necessidade de evitar que o conflito se espalhe pela região. 

A APAV entende que, ao abrigo do Direito Internacional Humanitário, bem como das Convenções de Genebra de 1949 e os seus Protocolos Adicionais, deve ser preservado o devido grau de humanidade, com base no princípio orientador de que mesmo as guerras têm limites, devendo ser garantidas e preservadas a segurança e a dignidade das pessoas envolvidas em conflitos armados. Tal princípio aplica-se a todas as partes do conflito.

A APAV reafirma a importância do estabelecimento de uma paz duradoura e a pacificação da região.