QUEM É A VÍTIMA
Qualquer pessoa pode ser vítima de violência sexual, independentemente da sua idade, de ser homem ou mulher, rapaz ou rapariga, da sua orientação sexual, do nível socioeconómico, dos contextos em que se movimenta, das pessoas com quem se relaciona e de qualquer outra característica.
Ainda assim, há grupos de pessoas que podem estar mais vulneráveis à violência sexual:
- as mulheres e as raparigas, por comparação com os rapazes e os homens, apresentam mais risco de serem vítimas de alguma forma de violência sexual;
- de entre o sexo feminino, as jovens adultas são um grupo de especial vulnerabilidade;
- as crianças, sobretudo as mais novas, também são um grupo etário com maior vulnerabilidade;
- as pessoas que já foram vítimas de alguma forma de violência sexual no passado;
- as mulheres vítimas de violência doméstica, em que a violência sexual é apenas mais uma de várias formas de controlo, humilhação e poder praticadas contra a mulher;
- os estudantes que frequentam o ensino superior e, de entre estes, especialmente as estudantes do sexo feminino;
- os grupos em maior risco de exclusão social, como cidadãos estrangeiros, cidadãos não documentados e/ou as minorias étnicas;
- as pessoas portadoras de deficiência ou com alguma incapacidade física e/ou mental que as obrigue a estar dependentes do cuidado de outras pessoas;
- as pessoas com profissões de risco, como os trabalhadores do sexo;
- as pessoas que estejam sob o cuidado, supervisão ou monitorização de uma estrutura ou, que estejam privadas da sua liberdade, em centros de acolhimento, clínicas de tratamento/reabilitação, estabelecimentos prisionais e lares residenciais, por exemplo.
É IMPORTANTE NÃO ESQUECER QUE:
Independentemente de qualquer característica e comportamento, a vítima nunca pode ser culpabilizada pelo que aconteceu.
A responsabilidade da violência sexual é sempre dos/as seus/suas autores/as.