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Diário de Notícias | "469 crianças retiradas às famílias por abusos sexuais"

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"O choque dos relatos nos jornais no último ano multiplica-se, mesmo que os pormenores gráficos sejam geridos com pinças. O de um padrasto que aproveitava as saídas de casa da mulher para poder abusar da enteada; o de um casal que começou a violar a filha quando ela tinha apenas 3 anos, ainda em 2017; ou já neste ano, o de um pai que cumpria uma pena com pulseira eletrónica em casa e abusou da filha de 5 anos, que acabou em estado grave no hospital. Um caso que ainda não entra no relatório Casa 2017 da Segurança Social, que traça o retrato dos jovens em risco que estavam em situação de acolhimento no ano passado e que mostra que 469 crianças tiveram de ser retiradas às suas famílias por terem sido vítimas de violência sexual. Abusos que podem ir da linguagem de cariz sexual até às violações, que ainda assim representaram 118 destes casos.

Estas são das situações mais graves vividas pelos jovens que entraram no sistema de acolhimento no ano passado, 2202, e que na maioria dos casos foram vítimas de negligência por parte das famílias: estamos a falar de crianças dos 0 aos 18 anos - embora a proteção agora possa ser estendida até aos 25, se o jovem assim o pedir - que são deixadas entregues a si próprias, ou com irmãos igualmente crianças, por largos períodos de tempo. No total, mais de 7500 jovens em risco (7553, na maioria rapazes) estavam à guarda do Estado no ano passado e mais de metade deles (58%) tinham vivido situações destas em casa. Mas há também casos de negligência ao nível dos cuidados de saúde, sobre crianças doentes ou deficientes que não recebem qualquer tratamento adequado, ou a ausência de cuidados médicos de rotina ou de idas à escola."

Fonte: Diário de Notícias

Relatório CASA 2017 - Caracterização Anual da Situação de Acolhimento das Crianças e Jovens

Assinatura do Protocolo de Cooperação Institucional no Âmbito de Violência Doméstica na região do Algarve

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Decorreu no dia 26 de Novembro, na Biblioteca Municipal de Faro, a cerimónia de assinatura do Protocolo de Cooperação Institucional no Âmbito de Violência Doméstica na região do Algarve, que visa a promoção do trabalho em rede entre diversas entidades que na região trabalham com vítimas de violência doméstica.

Integram o protocolo o Ministério Público – Comarca de Faro, a Polícia de Segurança Pública – Comando Distrital de Faro, a Guarda Nacional Republicana – Comando Territorial de Faro, a Polícia Judiciária – Directoria do Sul, a Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais – Algarve, a Administração Regional de Saúde do Algarve, os Gabinetes Médico-Legais do Sotavento e do Barlavento Algarvio, o Centro Hospitalar Universitário do Algarve, E.P.E, o Centro Distrital da Segurança Social de Faro, a Associação Portuguesa de Apoio à Vítima e as Comissões de Proteção de Crianças e Jovens do Algarve.

A APAV esteve representada na cerimónia pelas Gestoras dos Gabinetes de Apoio à Vítima de Tavira, Faro, Loulé, Albufeira e Portimão.

15 anos Formação APAV | Open Day

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No âmbito da comemoração do 15º aniversário da Formação APAV, no dia 28 de Novembro realizou-se o Open Day Formação APAV. Este evento contou com a presença de várias entidades parceiras, nomeadamente: Fundação Calouste Gulbenkian, Direção Geral da Administração da Justiça, Associação ILGA Portugal, Guarda Nacional Republicana, Câmara Municipal de Mafra e Universidade Europeia.

O evento caracterizou-se por uma visita às instalações de Sede da APAV e à Sala de Formação e pela apresentação das atividades desenvolvidas ao longo deste 15 anos, bem como a apresentação do site (interno e externo) e das plataformas de ensino à distância. A iniciativa foi ainda marcada pelo reforço e agradecimento do contributo das entidades parceiras no desenvolvimento destas atividades.

25 Novembro | APAV apresenta nova campanha de sensibilização

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Assinalando o dia 25 de Novembro, Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra as Mulheres, a Associação Portuguesa de Apoio à Vítima apresenta uma nova campanha de sensibilização. Esta campanha campanha foi desenvolvida criativamente pela agência Lola NormaJean, numa parceria mecenática.

As mulheres já têm lutas muito importantes para travar. No que toca à violência contra mulheres, todos devemos ajudar. Fique atento/a, informe-se, ajude. Contacte-nos.

Linha de Apoio à Vítima: 116 006
(dias úteis, 09h-21h, chamada gratuita)

25 Novembro | APAV associa-se à campanha "Vamos Ganhar a Luta contra a Violência"

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campanha seci 2018

A APAV associa-se à Secretária de Estado para a Cidadania e a Igualdade (SECI) na campanha #VamosGanharALutaContraAViolência, lançada para assinalar o Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra as Mulheres, a 25 de novembro.

A campanha é lançada em conjunto com a Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género (CIG) e com a Associação de Mulheres Contra a Violência (AMCV), a Associação Portuguesa de Mulheres Juristas (APMJ), o Movimento Democrático de Mulheres (MDM), a Associação Plano I, a Plataforma Portuguesa para os Direitos das Mulheres (PPDM) e a União das Mulheres Alternativa e Resposta (UMAR).

"Todos os dias, em Portugal e no mundo, raparigas e mulheres são vítimas de algum tipo de violência. A violência contra as mulheres é simultaneamente uma causa e uma consequência das desigualdades de género. Segundo dados da Agência dos Direitos Fundamentais da União Europeia (2014), 33% das mulheres na UE começam a passar por situações de violência de ordem física e/ou sexual a partir dos 15 de idade. Em Portugal, esta percentagem situa-se nos 24%. Segundo o Relatório Anual de Segurança Interna (2017), cerca de 80% das vítimas de violência doméstica, no nosso país, são mulheres", escreve a CIG.