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APAV x ILGA | LGBTIfobia? Não partilhes!

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A APAV e a ILGA Portugal colaboram na sensibilização relativamente à partilha de conteúdo violento. Denunciar e apresentar queixa são as melhores soluções.

PostsHomfobiaV2

Quando vires conteúdo em que pessoas estão a ser vítimas de violência, sejam elas pessoa LGBTI+ ou não, para e pensa antes de o partilhares. Apesar de o objetivo ser a demonstração de indignação perante o discurso ou crime de ódio contra pessoas LGBTI+, a partilha pode ser contraproducente e viralizar a dor. Por isso, o importante é quebrar o ciclo de violência, evitando interagir com conteúdos deste teor ou partilhar imagens destes crimes.

Ao partilhar vídeos e imagens de violência, contribuímos para a sensação de insegurança e podemos provocar sentimentos negativos e gatilhos nas pessoas que são ou já foram vítimas de LGBTIfobia. Há também uma revitimização que devemos evitar.

Em primeiro lugar, é importante manter as nossas emoções sob controlo e proteger a pessoa que foi vítima e as eventuais testemunhas, dentro do que esteja ao nosso alcance. A empatia é uma ferramenta essencial neste processo.

Apresenta queixa junto das autoridades competentes (Polícia de Segurança Pública, Guarda Nacional Republicana, Polícia Judiciária, Ministério Público, Autoridade de Segurança Alimentar e Económica, Autoridade para as Condições do Trabalho, ou outras relevantes).

Se conheceres ou tiveres contacto com a pessoa que foi vítima, poderás sugerir que recorra a serviços de apoio a vítimas para que tenha acompanhamento durante o processo:

  • Linha de Apoio à Vítima | 116 006 (chamada gratuita, dias úteis das 8h às 22h)

  • Serviço de Apoio à Vítima LGBTI+ da ILGA Portugal | Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar.

Além da queixa junto das autoridades competentes, também é importante a denúncia junto de organismos que monitorizam o fenómeno da violência contra pessoas LGBTI+.

Para efeitos de melhorias nas políticas públicas e promoção de campanhas de sensibilização, é de extrema relevância o registo desses dados. É com base nestes registos que se definem estratégias para combater a LGBTIfobia. Por isso, recomendamos a denúncia através do Observatório da Discriminação Contra Pessoas LGBTI+, da Unidade de Apoio à Vítima Migrante e de Discriminação, da Comissão Para a Cidadania e Igualdade de Género, ou outros observatórios nacionais relevantes.

É também de grande importância prestarmos atenção à resposta das autoridades competentes, assim como à legislação que é proposta e discutida, e defendermos e lutarmos por uma melhoria contínua destes aspetos. Caso o crime tenha ocorrido online, como é o caso de comentários de ódio ou partilhas de vídeos e imagens, o mesmo se aplica.

Não partilhes o conteúdo e denuncia:

  • Guarda o conteúdo através de uma captura ou gravação de ecrã;
  • Guarda o link (URL) da publicação ou comentário, bem como o nome de utilização da pessoa que o publicou;
  • Denuncia o conteúdo através da própria plataforma, caso seja uma rede social (sabemos que estes mecanismos nem sempre são eficazes, mas devemos continuar a denunciar para que as empresas responsáveis por estas plataformas percebam a dimensão do problema e da necessidade que existe de trabalhar para o eliminar);
  • Apresenta queixa junto das entidades competentes, incluindo o maior número de detalhes possível, tais como as imagens, links e identificação que referimos anteriormente (desta forma, a investigação poderá ter acesso aos dados informáticos relevantes para a identificação de quem cometeu o crime).

Lembra-te: saber como combater a LGBTIfobia também é combater a LGBTIfobia!

Advocacia social no projeto Portugal Mais Velho

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Imagem Noticia Set 2023

O projeto Portugal Mais Velho – Formar quem Cuida, Sensibilizar quem Decide, é uma iniciativa conjunta da APAV e da Fundação Calouste Gulbenkian, que resulta do projeto Portugal Mais Velho (jan. 2019 – out. 2020), e que tem dois eixos fundamentais de atuação: a formação de profissionais que prestam cuidados a pessoas idosas, por um lado, e a advocacia social junto dos decisores políticos.

Neste último eixo, o objetivo da iniciativa é sensibilizar e mobilizar os decisores políticos para as recomendações apresentadas pela APAV no Relatório Portugal Mais Velho, que se prendem com a melhoria das políticas públicas na área do envelhecimento e da violência contra pessoas idosas.

Durante a atual fase do projeto, a APAV realizou 13 ações de advocacia social presenciais com entidades como o Ministério da Justiça, o Ministério da Educação, a Secretaria de Estado da Igualdade e as Migrações, a Assembleia Legislativa da Região Autónoma da Madeira, a Direção Regional para a Promoção da Igualdade e Inclusão Social (DRPIIS) do Governo Regional dos Açores, Municípios, Comunidades Intermunicipais (CIM) e outras.

Para além destas ações presenciais, neste ano (2023), a APAV criou e enviou para todos os Municípios do país, para as Comunidades Intermunicipais, para as Áreas Metropolitanas de Lisboa e do Porto, para as Associações de Municípios das Regiões Autónomos da Madeira e dos Açores e para a Associação Nacional de Municípios, uma brochura intitulada “O Poder Local e a Violência contra Pessoas Idosas”, com o objetivo de sensibilizar os decisores políticos locais para a necessidade de tomar medidas de prevenção, intervenção e articulação local para melhor concretizar os direitos das pessoas idosas e melhor responder àquelas que tiverem necessidade de apoio em situações de violência e crime.

Para além do trabalho no terreno junto de pessoas idosas vítimas de crime e violência, a APAV pretende dar continuidade a este trabalho de sensibilização, não apenas do público, mas também dos decisores políticos e dos responsáveis pela construção de políticas públicas, demonstrando que é essencial conhecer, combater e prevenir este fenómeno.

Estatísticas APAV | Pessoas Idosas Vítimas de Crime e de Violência | 2021-2022

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A APAV associa-se, uma vez mais, à iniciativa anual do Dia Internacional da Pessoa Idosa, que se assinala a 1 de outubro. Este dia foi instituído em 1991 pela Organização das Nações Unidas (ONU) e tem como objetivo sensibilizar a sociedade para as questões do envelhecimento e a necessidade de proteger e cuidar a população mais idosa.

Assinalando a data, disponibilizamos para consulta o novo relatório de estatística da APAV, sobre Pessoas Idosas Vítimas de Crime e de Violência, referente aos anos de 2021 e 2022.

Durante este período, a APAV apoiou um total de 3122 pessoas idosas vítimas de crime e de violência, tendo ocorrido um decréscimo de 4,1% entre 2021 e 2022.

No que diz respeito ao perfil da vítima, esta é geralmente do sexo feminino (cerca de 76,6%), com idades compreendidas entre os 65 e os 74 anos (49,3%). Já o autor do crime é em cerca de 52,7% das situações do sexo masculino e com uma média de idades acima dos 65 (17%). Em 29,1% dos casos, a vítima é pai ou mãe do autor do crime.

Reconhecendo que a violência contra as pessoas idosas constitui um problema social e de saúde pública, consideramos que o seu eficaz combate pode contribuir para um futuro mais inclusivo, onde todos sejam respeitados ao longo do ciclo de vida, nomeadamente no contexto de um envelhecimento ativo e saudável.

A APAV apoia as pessoas idosas e as suas famílias, prestando-lhes apoio jurídico, psicológico e social; conta com a colaboração de outras instituições, públicas e privadas, e com os vizinhos e conhecidos das vítimas — cujo papel pode ser muito importante, sobretudo na denúncia das situações de violência.

Estes crimes não podem ser remetidos ao silêncio.

A APAV está disponível para ajudar através dos seus diferentes serviços, nomeadamente da Linha de Apoio à Vítima 116 006 — dias úteis, das 08h00 às 22h00 — chamada gratuita e confidencial.

Dia Mundial do Surdo | 24 Setembro

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O Dia Mundial do Surdo assinala-se no último domingo do mês de setembro, por iniciativa da ONU - Organização das Nações Unidas. Esta efeméride tem o propósito de chamar a atenção da comunidade ouvinte para as necessidades das pessoas surdas, para as barreiras de comunicação que os surdos enfrentam diariamente, além de reforçar os seus direitos.

Assinalando a data, a APAV publica um conjunto de vídeos com interpretação em Língua Gestual Portuguesa. Este conjunto de vídeos reúne algumas campanhas de sensibilização, materiais informativos e outros projectos da Associação. Para este trabalho de interpretação, a APAV contou com a colaboração de Patrícia Meira, Intérprete de Língua Gestual Portuguesa. Os vídeos encontram-se disponíveis no canal Youtube da APAV.

APAV associa-se à exposição "Phoenix"

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A APAV associa-se à exposição "Phoenix", da fotógrafa Patrícia Nunes, alusiva ao tema da masculinidade tóxica. A exposição estará patente no Largo Residências Quartel do Largo do Cabeço de Bola, em Lisboa e será inaugurada no dia 20 de setembro, quarta-feira.

A exposição "Phoenix" transporta-nos através de uma narrativa que vai da opressão à libertação. A fotógrafa Patrícia Nunes apresenta a exposição: «Enquanto feminista e artista, a fotografia conceptual tem permitido ter uma voz activa acerca de temáticas difíceis, prejudiciais e tão enraizadas social e culturalmente. A exposição deste trabalho surge como forma de sensibilizar e incentivar à discussão de um tema que nos afeta a todos, independentemente do género, raça, religião ou orientação sexual. Afinal, a masculinidade tóxica é a base do machismo, da violência de género, do racismo, da homofobia, da transfobia, da bifobia, do bullying e até das altas taxas de suícido masculino. É um problema estrutural que afeta todas as pessoas e, portanto, é urgente discutir o mesmo para que possamos mudar este paradigma.»

Saiba mais: patricianunes.pt

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