Relatório UNICEF sobre Mutilação Genital Feminina

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A maioria das pessoas nos países nos quais se concentra a prática da mutilação genital feminina/corte (MGF/C) é contra esta prática, de acordo com um novo relatório da UNICEF publicado.

Apesar dessa oposição, mais de 125 milhões de raparigas e mulheres, que vivem atualmente no mundo, foram submetidasà  MGF/C e cerca de 30 milhões de raparigas continuam em risco de virem a ser mutiladas no decurso da próxima década.

O relatório Mutilação Sexual Feminina/Corte: Uma estatística global e exploração da dinâmica de mudança é a mais abrangente compilação de dados e análises sobre este assunto feita até à data.

Inquéritos realizados nos 29 países de África e Médio Oriente nos quais a MGF/C continua a ser praticada, revelam que a probabilidade de as raparigas serem mutiladas é menor do que há 30 anos atrás e que o número dos que a apoiam estão em decréscimo, mesmo nos países em que a MGF/C continua a ser quase universal, como é o caso do Egipto e do Sudão.

No que toca a tendências, o relatório salienta que em mais de metade dos 29 países onde a MGF/C se concentra, as raparigas têm menos probabilidade de serem mutiladas do que as suas mães.

Embora a MGF/C tenha sido praticamente abandonada por certos grupos e países, continua muito enraízada noutros, apesar dos perigos que representa para a saúde das raparigas, mesmo nos casos em existe legislação e os governos e ONG se esforçam para convencer as comunidades a acabar com a prática.

Fonte: www.unicef.pt

Relatório [inglês]

Campanha “Depois do Não, Pára!” na Queima das Fitas 2013

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A APAV, através do Projecto Unisexo – prevenção da violência sexual no ensino superior, volta às ruas de Coimbra durante a Queima das Fitas 2013, com a campanha “Depois do não, pára!”

A campanha, que avança agora para uma segunda fase, será divulgada através de diversos meios: spots TV, spot rádio (que será divulgado com o apoio da RUC), materiais nas cantinas dos Serviços de Acção Social da Universidade de Coimbra (SASUC) e dos Serviços de Acção Social do Instituto Politécnico de Coimbra (SAS-IPC), e ainda num painel presente num autocarro dos SMTUC.

Voluntários e técnicos da APAV sairão à rua durante as noites da Queima das Fitas, entre 3 e 9 de Maio, para disseminar informação preventiva sobre a violência sexual junto dos estudantes do ensino superior, contando com o apoio da Comissão da Queima das Fitas 2013.

A APAV tem como missão apoiar as vítimas de crime, suas famílias e amigos, prestando serviços de qualidade, gratuitos e confidenciais e contribuir para o aperfeiçoamento das políticas públicas, sociais e privadas centradas no estatuto da vítimas.

Através de uma abordagem informativa e educativa, nomeadamente com a campanha do Projecto Unisexo, a APAV pretende facilitar o recurso das potenciais vítimas de crimes sexuais aos serviços de ajuda, reforçar a empatia da comunidade para com as vítimas de crimes sexuais, e prevenir comportamentos de risco.

O Projecto Unisexo conta com as parcerias do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra e do Instituto Nacional de Medicina Legal. Tem protocolos de colaboração com a Associação Académica de Coimbra e com a Associação de Estudantes da Escola Superior de Educação de Coimbra.

A campanha foi desenvolvida pela agência GREY, numa parceria mecenática com a APAV, contando ainda com o apoio da .Cru para a produção dos spots vídeo e da Secção de Fado da Associação Académica de Coimbra (Estudantina Universitária de Coimbra) para o spot rádio.

APAV reunida com Eurodeputadas da Comissão dos Direitos da Mulher e Igualdade dos Géneros

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No passado dia 2 de Maio, quinta-feira, a APAV reuniu com a Delegação de Eurodeputadas da Comissão dos Direitos da Mulher e Igualdade dos Géneros do Parlamento Europeu (FEMM).

A delegação, que contou ainda com deputadas portuguesas como interlocutoras, promoveu encontros com organizações não-governamentais portuguesas com o objectivo de recolher informação sobre a "face feminina da crise em Portugal".

A APAV esteve representada nesta reunião por Carmen Rasquete, Secretária-Geral, que apresentou o trabalho da Associação enquanto organização nacional de apoio às vítimas de crime, com ênfase no perfil das mulheres vítimas de crime e de violência e seu contexto de vitimação.

APAV presente no Lançamento da Plataforma da Sociedade Civil da UE contra o Tráfico de Seres Humanos

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No passado dia 31 de Maio decorreu o Lançamento da Plataforma da Sociedade Civil da UE contra o Tráfico de Seres Humanos, em Bruxelas.

A APAV esteve representada neste evento por Rita Bessa, gestora do Projeto SUL 2 – Unidade de Apoio à Vítima Imigrante e combate do Tráfico de Seres Humanos.

Esta plataforma criada pela Comissão Europeia servirá de fórum para as organizações da sociedade civil que trabalham a nível europeu, nacional e local no domínio dos direitos humanos, direitos das crianças, das mulheres e igualdade de género, bem como no acolhimento dos migrantes. A plataforma terá como objectivo primordial a partilha de experiências e boas práticas entre os participantes, bem como a promoção da colaboração interinstitucional no domínio do TSH.

A Comissão Europeia apoiará a plataforma através da organização de reuniões periódicas, a fim de recolher informações cruciais sobre os principais desafios que as organizações da sociedade civil enfrentam no terreno.

Esta primeira reunião reuniu 100 organizações da União Europeia, entre as quais a APAV, e promoveu a reflexão sobre as prioridades políticas e as futuras atividades da plataforma, incluindo eventuais atividades de sensibilização, partilha e debate de boas práticas no domínio da identificação, assistência e apoio a vítimas de Tráfico de Seres Humanos.

APAV promoveu a Palestra "Orientação Sexual e Bullying em Contexto Escolar"

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A APAV, através do Gabinete à Vítima de Albufeira, promoveu no passado dia 18 de Maio a Palestra "Orientação Sexual e Bullying em Contexto Escolar". A palestra teve lugar na Sala Polivalente da Biblioteca Municipal Lídia Jorge, em Albufeira.

Este evento contou com a participação de representantes da APAV, Associação AMPLOS e Rede Ex Aequo. Foram abordadas as temáticas de Bullying nas suas várias formas, em contexto escolar e legal, bem como questões de orientação sexual e identidade de género, o papel da família e da escola.

Este evento, que contou também com testemunhos de experiências reais, confirmou-se como um momento de partilha de experiência e aquisição de novos conhecimentos e saberes.