• Romance Scam
  • Violência não expressa amor
  • Pode servir a qualquer pessoa

APAV associa-se ao filme "Quarta Divisão"

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No dia 28 de Fevereiro estreia o filme "Quarta Divisão". Realizado por Joaquim Leitão, este filme conta com a participação dos actores Carla Chambel, Paulo Pires, Cristina Câmara e Adriano Luz, entre outros.

A convite do produtor, Tino Navarro, a Associação Portuguesa de Apoio à Vítima associa-se a este filme, que aborda directamente a temática da violência doméstica. Este filme terá distribuição nacional.

Workshop Unisexo: Prevenção da violência sexual no ensino superior | 17 Abril

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A APAV, através do Gabinete de Apoio à Vítima de Coimbra, vai dinamizar no dia 17 de Abril um workshop de prevenção da violência sexual junto dos estudantes do ensino superior.

Esta acção terá lugar na Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade de Coimbra, pelas 16h30.

Esta actividade insere-se no âmbito do Projecto Unisexo e tem por objectivo dar a conhecer a temática da violência sexual, saber como proceder em caso de vitimação e identificar estratégias de carácter preventivo.

O workshop tem a duração de duas horas e é gratuito, podendo a inscrição ser feita através do e-mail Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar..

Workshop Unisexo 

As Crianças & Jovens e a Violência & Crime | O trabalho da APAV

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As crianças e jovens representam, pela sua idade, pela maior dificuldade em fazer valer os seus direitos e pela menor capacidade ou autonomia para denunciar e/ou procurar ajuda, um grupo particularmente vulnerável à vitimação. Por isso mesmo, a APAV tem atuado consistentemente no combate e prevenção da violência contra crianças e jovens e na promoção e proteção dos seus direitos.

Estes esforços refletem-se no aumento do número de processos de apoio a vítimas destas faixas etárias. Entre 2000 e 2011, a APAV registou um total de 7.387 processos de apoio a crianças e jovens vítimas de crime e/ou de violência, que se traduziram na identificação de 11.261 crimes. Destes, a maioria (85,7%) corresponde a situações de violência doméstica.

A qualificação dos profissionais para o atendimento a crianças e jovens vítimas de crime e/ou violência é, por isso mesmo, prioridade estratégica da APAV. A aposta na formação contínua e especializada ao nível da compreensão e intervenção na vitimação infanto-juvenil reflete-se na cada vez maior diversidade de módulos sobre estas matérias nos planos anuais de formação da APAV.

Tem ainda envidado esforços para o desenvolvimento de recursos específicos para informar crianças e jovens, como é o caso do website www.apavparajovens.pt, no qual qualquer criança ou jovem poderá consultar informação simples, atrativa e ajustada acerca de diferentes formas de violência, das estratégias de atuação e de procura de apoio, e dos comportamentos de prevenção e de segurança pessoal.

A APAV procura igualmente consciencializar a sociedade em geral para as diferentes formas de violência contra crianças e jovens, através do lançamento de campanhas de informação e sensibilização. Exemplo disso são “Corta com a violência. Quem não te respeita, não te merece.”, “A tua segurança não é um jogo. Fica ligado.” e “Depois do não, pára.”, lançadas em 2012. Poderão consultar mais informações sobre estas e outras campanhas da APAV em http://apav.pt/apav_v2/index.php/pt/e-media/campanhas.

Comunicação: As Crianças & Jovens e a Violência & Crime | O trabalho da APAV

Exposição "Olha" de Valter Vinagre | Galeria Torreão Nascente / Cordoaria Nacional

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A APAV e a Câmara Municipal de Lisboa promovem a exposição de fotografia “Olha”, na Galeria Torreão Nascente da Cordoaria Nacional, em Lisboa. Esta exposição reúne um conjunto de trabalhos do fotógrafo Valter Vinagre, sendo o resultado de uma colaboração com a APAV, com o objectivo de retratar o universo das vítimas de crime em Portugal.

"Como fotografar o silêncio? Como fotografar o invisível ou o velado? Desde que há fotografia – melhor seria dizer, desde que há imagem – que o problema se põe. Seja porque o que está em causa são conceitos e não realidades tangíveis, seja porque essas realidades se furtam absolutamente ao olhar da câmara. A violência doméstica, entendida como fenómeno alargado, é um destes casos. É omnipresente em todas as sociedades, mas invisível. É ilegal (é mesmo um crime público) na nossa, mas resistente à sanção social e à lei. O que é novo na modernidade não é a violência, mas, por um lado a natureza dessa violência e, por outro, o modo como a vemos e a enquadramos entre o espaço público e privado. O seu território, o seu capital de impunidade é precisamente esse círculo fechado que constitui a privacidade, que deixa à porta o Estado, as leis, a urbanidade exigível aos comportamentos. (...) Poucos assuntos podiam ser menos atraentes e mais destituídos de glamour e de fotogenia como a vida das pessoas vítimas de violência. O circuito mediático guarda-as normalmente para encarniçar em nós a faceta humanista que todos julgamos ter. A serenidade cúmplice das imagens de Valter Vinagre recusa liminarmente essa parasitagem. No fundo elas dizem uma só coisa de diferentes maneiras. Olha. Compreende o que puderes. Se puderes. E age. Se puderes."
Celso Martins

A exposição foi inaugurada no dia 24 de Janeiro e estará patente até dia 23 de Março.

Galeria Torreão Nascente | Cordoaria Nacional
Av. da Índia, Edifício da Cordoaria Nacional, Lisboa
terça a sexta > 10h às 18h
sáb/dom > 14h às 18h
encerra > segundas e feriados

Público: Europa critica estados-membros por não responderem com rapidez ao tráfico de pessoas

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Há cada vez mais vítimas de tráfico de seres humanos na Europa, alerta Comissão Europeia. Mais de 23 mil vítimas dentre 2008 e 2010.

"A Comissão Europeia apontou que são cada vez mais numerosas as vítimas de tráfico de seres humanos dentro da União Europeia e manifestou, esta segunda-feira, a sua "desilusão" por os estados-membros estarem a ser "lentos" a responder a este fenómeno.

De acordo com números da Comissão Europeia – resultantes do primeiro relatório sobre tráfico de seres humanos na Europa –, mais de 23 mil pessoas foram vítimas identificadas ou presumíveis de tráfico no espaço comunitário entre 2008 e 2010, tendo havido um aumento de 18% do número de vítimas mas um decréscimo do número de condenações por esse crime (menos 13%).

Segundo o relatório, o número de vítimas identificadas em Portugal foi de 25 em 2008, 24 no ano seguinte e apenas oito em 2010.

Sublinhando que os números disponíveis para o conjunto dos 27 países da União Europeia (UE) devem ficar muito aquém da realidade, constituindo apenas a “ponta do iceberg”, a Comissão – que cita um estudo da Organização Internacional do Trabalho (OIT), segundo o qual há 880 mil pessoas na UE que são vítimas de trabalho forçado, incluindo exploração sexual – lamenta que os estados-membros não estejam a dar a resposta adequada ao fenómeno. (...)"

Fonte: Público