• Não confie em estranhos bem-falantes ou cheios de
boas intenções, principalmente se lhe aparecerem à porta de casa.
• Todos os funcionários da Água, Luz, CTT, Segurança Social e Bancos, estão bem
identificados. Verifique sempre o nome e fotografia. Em caso de dúvida não os deixe entrar em
sua casa, peça para voltarem mais tarde e contacte o prestador de serviços do qual as pessoas
afirmaram fazer parte. Se perceber que estão a pressionar é ainda mais importante que não os
deixe entrar no prédio. Lembre-se: Não há qualquer obrigação de os deixar entrar, sobretudo, sem
ter recebido uma notificação prévia.
• Procure saber junto dos prestadores de serviços se têm alguma ação a decorrer porta a
porta. Se lhe disserem que não e tiver sido abordado desta forma, denuncie às autoridades
policiais o sucedido.
• Não demonstre estar sozinho em casa quando o abordam à sua porta. Mesmo que não esteja
ninguém em casa, chame por um familiar próximo.
• Procure cultivar relações de boa vizinhança. O apoio mútuo entre vizinhos de confiança
pode ser útil em situações duvidosas.
• Desconfie sempre de esquemas que lhe ofereçam dinheiro fácil.
• Desconfie quando alguém desconhecido lhe faz promessas de investimento fácil, rápido e
gerador de muito dinheiro, especialmente se não conhecer nem o proponente nem a empresa.
• Recolha sempre informação junto de familiares e amigos de confiança, de associações de
defesa do consumidor ou da Polícia, antes de entrar em qualquer negócio deste tipo.
• Nunca concretize negócios pelo telefone, a menos que tenha sido por sua iniciativa.
• Faça negócios apenas com empresas locais solidamente estabelecidas e do seu conhecimento.
Não faça negócio com quem lhe aparece à porta ou o contacta por outra via, sem nunca ter
procurado informação sobre a firma.
• Não forneça dados pessoais por telefone, seja chamada, seja SMS. Lembre-se sempre que os
prestadores de serviços (água, luz, gás, CTT, segurança social, instituições bancárias, etc)
raramente tratam destas questões por essa via, preferindo e-mail ou carta.
• Não forneça os seus dados bancários a ninguém. Todas as questões a tratar, deve tratá-las
junto do seu Banco, de forma presencial. Reforçamos que o seu Banco não irá solicitar tais
informações pelo telefone ou deslocando-se a sua casa.
• Não assuma que uma chamada é genuína por o interlocutor estar na posse de dados pessoais
básicos. Essa informação pode ter sido recolhida, por exemplo, em redes sociais ou na dark
web.
• Não se deixe enganar quando alguém quiser verificar o número do seu cartão de crédito
“porque ganhou um prémio”. Uma das burlas mais correntes consiste em chamadas telefónicas
aleatórias em que o burlão “informa” que “se o seu cartão VISA começa pelo número 4, vai ganhar
um prémio”. A verdade é que todos os cartões VISA começam por 4 e os cartões MASTERCARD por
5.
• Consulte regularmente os sites dos vários prestadores de serviços – sempre que exista um
esquema de burla a circular em seu nome, é comum os prestadores de serviços fazerem comunicações
oficiais para informar os seus clientes.
• Esteja atento às redes sociais da polícia e da APAV, que alertam para as formas de burla
de que vão tendo conhecimento.
• Não utilize aplicações que não conhece. Sempre que pretender utilizar aplicações de
natureza bancária como método de pagamento, procure informar-se previamente sobre o modo de
utilização e as formas de adesão, preferencialmente junto do seu banco. Não aceite ajuda ou
dicas de desconhecidos nesta matéria.
• Recuse pagamentos por MBWay sempre que desconheça
o modo de funcionamento da aplicação.
• Para aderir ao MBWay, nunca use o número de telefone de outra pessoa. Qualquer número que introduza na adesão ficará associado ao seu cartão e à sua conta bancária, o que permitirá movimentá-la. Os ecrãs das caixas automáticas da rede Multibanco apresentam duas mensagens para proteção dos utilizadores (veja abaixo):
• Se é utilizador da aplicação MBWay, não partilhe com
ninguém o PIN da aplicação (sequência de 6 números que deve introduzir para iniciar sessão).
• Não dê os códigos de levantamento de dinheiro obtidos através da aplicação MbWay a
estranhos.
• Evite realizar serviços bancários online usando conexões WiFi públicas, como aquelas que
existem em cafés ou bibliotecas.
• Consulte a lista de instituições autorizadas a prestar serviços bancários no site do Banco
de Portugal.
• Não envie nem entregue dinheiro a pessoas que não conhece. Não faça doações para
instituições de caridade sem verificar a sua autenticidade.
• Não pague serviços antes de serem concluídos de forma satisfatória. Pague
preferencialmente em cheque, não em dinheiro.
• Não atenda nem devolva chamadas de números internacionais desconhecidos e não abra e-mails
ou mensagens suspeitos. Sempre que ocorra em redes sociais, denuncie o perfil.
• Sempre que mensagens ou e-mails não solicitados contiverem links ou anexos, ainda que
aparentemente enviadas por conhecidos, não os abra.
• Se suspeitar de que um email ou mensagem não é fidedigno, insira um nome, número de
telefone ou algum texto da mensagem num motor de busca, para ver se existe algum ataque de
phishing conhecido que recorra aos mesmos métodos.
• Se suspeitar que determinado perfil numa rede social é falso, procure num motor de busca a
fotografia de perfil utilizada.
• Antes de assinar um documento, certifique-se de que está tudo conforme acordado. Leia
todas as alíneas do documento e não ceda a pressões.
• Não assine documentos cujo conteúdo não entende. Peça a opinião a familiares ou amigos de
confiança ou ao seu advogado.
• Não compre bens online que apareçam esgotados em todos os outros lugares.
• Quando fizer vendas online, prefira pagamentos por transferência bancária ou de forma
presencial.
• Suspeite sempre que o valor pedido seja significativamente inferior ao valor de mercado.