A APAV desenvolveu o Programa de Prevenção Hora de SER® - Sensibilizar e Educar para os Relacionamentos para crianças entre os 6 e os 10 anos. Envolve também as suas famílias e as/os profissionais de educação, podendo ser implementado em contexto escolar e comunitário (e.g., ATL, campo de férias, clube desportivo).
Neste módulo são definidos os comportamentos considerados aceitáveis ao longo da intervenção, através da responsabilização individual e de grupo na definição do Contrato do Grupo SER. Paralelamente, é desenvolvida a consciência de grupo, através da partilha de experiências e de interações positivas entre os/as participantes, promovendo a inclusão e a perceção do grupo como um contexto seguro de aprendizagem, em que cada criança pode manifestar livremente a sua opinião, experiências e emoções ou sentimentos, sem receio de ser julgada ou criticada.
Centra-se na promoção da igualdade de género e no reconhecimento da diversidade como algo natural e positivo. São trabalhados valores subjacentes aos Direitos Humanos e as crianças são confrontadas com as desigualdades sociais, nomeadamente as que se associam ao género, à idade e à deficiência. Para tal, são trabalhados os estereótipos e as suas consequências, fomentando pensamentos e comportamentos alternativos, com vista a uma realidade mais justa e igualitária.
Este módulo dedica-se à aprendizagem e treino de competências pessoais e sociais (e.g., expressão adequada de emoções negativas, treino de assertividade, resolução positiva de conflitos), as quais são essenciais ao estabelecimento de relacionamentos interpessoais positivos e a um desenvolvimento individual, social e relacional saudável. Em traços gerais, neste módulo as crianças aprendem a: (1) identificar as emoções e sentimentos e a expressar adequadamente as emoções negativas; (2) identificar diferentes estilos de comunicação e as suas consequências; (3) utilizar a assertividade e (4) resolver conflitos de forma positiva e sem recorrer a quaisquer dinâmicas abusivas.
Este módulo dedica-se à aprendizagem e treino de competências pessoais e sociais (e.g., expressão adequada de emoções negativas, treino de assertividade, resolução positiva de conflitos), as quais são essenciais ao estabelecimento de relacionamentos interpessoais positivos e a um desenvolvimento individual, social e relacional saudável. Em traços gerais, neste módulo as crianças aprendem a: (1) identificar as emoções e sentimentos e a expressar adequadamente as emoções negativas; (2) identificar diferentes estilos de comunicação e as suas consequências; (3) utilizar a assertividade e (4) resolver conflitos de forma positiva e sem recorrer a quaisquer dinâmicas abusivas.
O principal objetivo deste módulo é dotar as crianças de estratégias de segurança adequadas (individuais ou através da procura da rede formal e informal de apoio), que lhes permitam saber o que fazer se experienciarem, direta ou indiretamente, uma situação de violência. As crianças aprendem a identificar a(s) sua(s) pessoa(s) adulta(s) de confiança e são incentivadas a partilhar acontecimentos, pensamentos e emoções/sentimentos resultantes de experiências quotidianas com esta(s) pessoa(s). De igual modo, é reforçada a importância de recorrerem a esta(s) pessoa(s) em situações de perigo, aumentando o sentimento de segurança e promovendo a procura de ajuda imediatamente a seguir ao episódio abusivo ou numa fase mais precoce, não permitindo a continuidade da vitimação.
O objetivo deste módulo é reforçar a partilha entre criança-família, através da realização conjunta de dinâmicas, facilitando-se, desta forma, a generalização das aprendizagens e o reforço das competências adquiridas nas sessões Hora de SER.
Medir o impacto de um programa, projeto ou iniciativa consiste em aferir se houve mudança ou criação de valor. Dito de outra forma, consiste em verificar se a participação numa determinada ação trouxe, para as/os envolvidas/os, algum tipo de benefício, de mais ou valor.
Opta-se pelo termo medição, pois este processo é parte integrante da avaliação e porque, em certa medida, pretende-se traduzir o grau de mudança verificável num determinado tipo de unidade. Avaliar é um processo mais amplo, mais abrangente, que pode englobar o processo, a realização e os resultados obtidos na ação. Por sua vez, na medição de impacto tem de se ter em conta o processo e a realização, mas o enfoque são os resultados.
Assim sendo, a medição de impacto social serve o propósito último de produzir evidência. Esta evidência pode (e deve) estar presente na sustentação da tomada de decisão relativa:
Para além disso, o processo de medição permite melhorias na própria ação: face os resultados de medição de impacto, enquadrando-os nas estratégias de monitorização e de avaliação coexistentes, é possível proceder a alterações e ajustamentos à ação enquanto esta ainda ocorre.
Os resultados da medição do impacto social na versão 6-10 anos demonstram que o Programa Hora de SER® teve impacto social positivo entre as crianças que nele participaram e que, na maioria das medidas que compõem os vários indicadores, foram percebidas mudanças significativas em resultado da participação no programa.
De uma forma geral os resultados da avaliação demonstraram que, após beneficiarem do Programa Hora de SER®, as crianças revelaram mudanças na legitimação da violência, nos estereótipos de género e na maior empatia em relação a vítimas.
Adicionalmente, demonstrou-se ainda que tanto as/os beneficiárias/os diretas/os do mesmo – as crianças -, como as/os suas/seus beneficiárias/os indiretas/os – as famílias -, revelaram elevada satisfação com o programa e atribuíram-lhe impacto positivo.
Verificou-se que as crianças e as suas famílias consideram que foi importante para as crianças terem participado e que estas aprenderam coisas novas e importantes.
Para mais informações, consultar o Relatório de Avaliação Externa. A APLIXAR – Expertise in Applied Research, Intervenção, Inovação e Impacto, Lda foi a entidade externa responsável pela concetualização e implementação do estudo de avaliação e medição de impacto.
Este website foi desenvolvido pela Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV), no âmbito do Projeto SER Plus – Sensibilizar e Educar para os Relacionamentos, cofinanciado pelo Programa Cidadãos Ativ@s - EEA Grants, gerido em Portugal pelo consórcio entre a Fundação Calouste Gulbenkian e a Fundação Bissaya Barreto. O seu conteúdo reflete os pontos de vista das/os autoras/es, não podendo a entidade financiadora ser responsabilizada por qualquer utilização que possa ser feita da informação contida no mesmo.
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