• Romance Scam
  • Violência não expressa amor
  • Pode servir a qualquer pessoa

COVID-19 | INFORMAÇÃO

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Para sua e nossa proteção encerrámos os serviços de atendimento, mas continuamos operacionais e reforçámos o Apoio à Distância:

Linha de Apoio à Vítima  |  116 006 

Outros contactos da APAV: bit.ly/ContactosAPAV

 

Adiamento da Assembleia Geral

Por determinação do Presidente da Mesa da Assembleia Geral da APAV, e nos termos previstos no artigo 18º do Decreto-Lei nº10-A/2020, de 13 de março, que dilata o prazo para a realização das assembleias gerais, e face à atual situação emergencial nacional, fica sem efeito a realização da Assembleia Geral Ordinária da Associação Portuguesa de Apoio à Vítima prevista para 23 de março, sendo oportunamente, e de acordo com o estipulado no referido diploma legal, convocada em nova data.

Álvaro José Brilhante Laborinho Lúcio
Presidente da Mesa da Assembleia Geral

APAV abre Centro Temporário de Acolhimento de Emergência para mulheres vítimas de violência doméstica

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A APAV – Associação Portuguesa de Apoio à Vítima inaugura um Centro Temporário de Acolhimento de Emergência para mulheres vítimas de violência doméstica, na sequência de repto e financiamento da Secretária de Estado da Cidadania e Igualdade (SECI) e com o apoio da Câmara Municipal de Odivelas e outros parceiros (Junta de Freguesia de Arroios, Banco de Portugal, Autocambota, ALTICE, El Corte Inglés e Ministério da Cultura).

Este novo Centro vai acolher mulheres que sejam vítimas de violência doméstica, acompanhadas ou não de filhos até aos 18 anos. O Centro Temporário de Acolhimento de Emergência é um equipamento provisório que deverá funcionar nos próximos três meses, extensíveis por mais três meses, estando dependente da evolução sanitária do nosso país.

Resultado de uma colaboração com o Ministério da Saúde, o equipamento possui um Posto de Rastreio de COVID-19, que dispõe de quartos de espera e de confinamento para as mulheres que entram no Centro caso se revele necessário.

Neste momento extraordinário, em que são muitas as questões relacionadas com o confinamento social e a necessária quarentena devida à COVID-19, sabe-se, sobretudo através de relatos vindos de países que já aplicaram as mesmas medidas, que tem existido um eventual aumento de situações relacionadas com a violência doméstica.

A APAV é uma instituição com provas dadas na área do apoio às vítimas de crime, nomeadamente as mulheres vítimas de violência conjugal, e tem a experiência de gestão e dinamização de Casas de Abrigo e Vagas de Emergência. Por isto, é uma resposta que tem já um saber adquirido nesta matéria, marcado pelo respeito pelas pessoas e pelo profissionalismo da sua atuação.

Campanha APAV 30 Anos | Maria João Abreu

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Maria João Abreu é uma atriz portuguesa que tem trabalhado em televisão e teatro. Em 2019, juntamente com a SP Televisão, entregou um donativo à APAV resultante de uma venda de guarda-roupa que usou enquanto interpretava Isabel, uma vítima de violência psicológica, na novela da SIC “Paixão”.

Apoia a APAV porque considera que “é imperativo ser activista perante uma grande parte da sociedade que infelizmente desconhece os direitos da vítima de crime.” Aceitou juntar-se à campanha porque é “fundamental ser solidário dando corpo e voz através de uma organização de referência no apoio à vítima de crime em Portugal.”

Maria João Abreu é a oitava personalidade portuguesa a associar-se à campanha APAV, 30 Anos Pelos Direitos das Vítimas.

Para mais informações sobre as atividades dos 30 Anos da APAV consulte o site apav.pt/30anos.

Quem está isolado também pode ser vítima.

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A APAV apresenta uma nova campanha sobre isolamento social. Em tempos em que a contenção e isolamento sociais são imperativos, a APAV alerta para o possível aumento da violência doméstica, do cibercrime e de crimes contra o património. A campanha foi desenvolvida criativamente pela agência CARMEN (YoungNetwork Group).

Expresso | "'Máscara-19': uma campanha para ajudar vítimas de violência doméstica que não está (nem esteve) a funcionar"

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máscara 19 foto

"A ideia era replicar aquilo que já era feito noutros países: criar uma palavra-chave que as vítimas de violência doméstica pudessem usar numa ida à farmácia. “Máscara-19”, seria esta a expressão que quando ouvida pelo farmacêutico desencadearia um pedido de ajuda e um contacto às autoridades. A ideia era esta. Foi divulgada nas redes sociais pela Assembleia Feminista de Lisboa e dava conta que a iniciativa estava a decorrer apenas na farmácia do Centro Hospitalar de São João, no Porto. Ora, no São João nunca tal esteve em funcionamento. Nem em nenhuma outra farmácia.

(...)

"Podemos colocar muita gente em risco"

A Associação de Apoio à Vítima (APAV) é uma das instituições envolvidas no trabalho que está a ser desenvolvido neste momento de pandemia, em que as vítimas estão mais expostas ao agressor - ainda esta semana abriu um centro de acolhimento temporário de emergência, que faz parte da resposta do Governo para aumentar o número de vagas em abrigos.

Ao Expresso, Daniel Cotrim, psicólogo e responsável pelo centro de acolhimento temporário de emergência da APAV, considera que a divulgação de ações como a “Máscara-19” sem que estas estejam concertadas com as autoridades competentes pode ser “irresponsável”.

“Num cenário nacional, as coisas têm de ser feitas de outra maneira porque, sem querer, podemos colocar muita gente em risco, seja porque o espaço em que a vítima usa a expressão não sabe o que significa ou seja porque podemos correr o risco de banalizar a expressão e deixa de se perceber para que serve”, sublinha Daniel Cotrim, que ressalva que ainda assim “todas as medidas que possam ser de prevenção, sensibilização e que possam de alguma forma apoiar situações de violência doméstica são importantes”, mas “têm de estar articuladas com as respostas do sistema”. (...)"

Fonte: Expresso