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COVID-19 | Coronavírus e medidas de isolamento podem aumentar o risco de violência contra pessoas idosas

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As pessoas idosas são, segundo a Organização Mundial da Saúde e a Direção-Geral da Saúde, um grupo de risco para a COVID-19, o que significa que uma vez infetadas, as pessoas idosas podem apresentar quadros clínicos mais graves.

Num momento em que a pandemia que assola o mundo obriga os governos a aplicar medidas de isolamento social em larga escala, o facto de as pessoas idosas serem um grupo de risco fez com que estas se encontrem em isolamento obrigatório só podendo sair das suas residências em casos muito excecionais.

Este isolamento obrigatório pode aumentar as situações de violência contra pessoas idosas, incluindo a negligência. Para saber quais os tipos de violência contra pessoas idosas mais comuns, consulte a folha informativa da APAV aqui.

O facto de as pessoas idosas estarem confinadas para sua segurança e dos outros faz com que não tenham contacto diário com outras pessoas a quem poderiam recorrer em situações de violência. Assim, ao mesmo tempo que aumenta o risco de violência contra pessoas idosas, esta torna-se ainda mais difícil de identificar.

O isolamento, especialmente quando a vítima está isolada no mesmo espaço que o/a agressor/a, pode preveni-la de denunciar situações de violência às autoridades, profissionais com quem normalmente contacta, familiares ou amigos/as.

Assim, se é uma pessoa idosa e está a ser vítima de violência física, psicológica, sexual, económico-financeira ou se quem deveria prestar auxílio não está a fazê-lo, peça ajuda à APAV ligando para o 116 006. A chamada é gratuita e poderá ligar nos dias úteis entre as 9h00 e as 21h00. Em caso de emergência, ligue 112.

Se se encontra em isolamento com o/a agressor/a, é extremamente importante que mantenha o contacto com o exterior. Comunique regularmente com os seus familiares, amigos/as, vizinhos/as ou outras pessoas de confiança através do telefone fixo ou do seu telemóvel. Mesmo estando em casa, faça-se sempre acompanhar do seu telemóvel e certifique-se de que este está carregado a todo o momento para pedir ajudar se necessitar.

Respeitando a distância de segurança, informe os seus vizinhos e vizinhas de que está em casa. Uma vez que as Juntas de Freguesia estão a oferecer apoio na compra de bens alimentares e medicamentos, bem como no passeio de animais de estimação, contacte a sua Junta de Freguesia para saber como beneficiar destes apoios e para informar de que está em isolamento em casa.

Se não é uma vítima de violência, compreenda que a situação de isolamento obrigatório o/a pode deixar mais vulnerável, por exemplo, a burlas, sendo essencial adotar comportamentos preventivos.

Não abra a porta a desconhecidos a menos que tenha agendado a recolha de amostras para teste médico à COVID-19, que tenha solicitado o apoio da Junta de Freguesia ou a entrega de bens por outra entidade. Ainda assim, peça a quem lhe bate à porta que se identifique claramente. Caso não tenha agendado a recolha de amostras para testes médicos ou a entrega de bens, ligue para a Polícia e explique a situação.

Lembre-se que as empresas prestadoras de serviços, como eletricidade, gás, televisão, etc., reduziram substancialmente os seus serviços que implicam contacto com o público e, por isso, não abra a porta mesmo que alguém se identifique como representante de uma destas entidades.

Se utiliza a internet e/ou redes sociais (como o Facebook ou o WhatsApp), não abra ligações (links) a menos que alguém com quem esteja em contacto o informe de que é seguro. Estão a circular vários links que servem para instalar vírus no seu dispositivo (computador ou telemóvel).

Durante o isolamento obrigatório, mantenha-se sempre informado. Procure informações de fontes seguras (Governo, Autoridades de Saúde, Câmara Municipal, Junta de Freguesia, Centro de Saúde, Associações ou Organizações que já conhece) e memorize números importantes como o número de emergência nacional (112), a Linha de Apoio à Vítima da APAV (116 006) e o número da esquadra da PSP ou da GNR.

O isolamento obrigatório de pessoas idosas serve para o proteger a si e aos outros mas não significa que esteja sozinho.

Se for vítima ou conhecer alguém que seja vítima de crime ou violência, peça o apoio da APAV: ligue 116 006.

61% dos portugueses não consiga IRS

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Mais de metade dos contribuintes portugueses não faz consignação do IRS na sua declaração anual de rendimentos, sendo que 18% não sabe sequer que o pode fazer.

A medida permite aos contribuintes doar 0,5% na declaração anual de IRS a uma entidade à sua escolha*. Ou seja, permite que parte do valor a pagar anualmente de IRS, em vez de reverter para o Estado, seja doado a uma entidade escolhida pelo contribuinte, sem qualquer custo para o mesmo.

Os dados são de um estudo da GfK, pedido pela APAV - Associação Portuguesa de Apoio à Vítima e pela Operação Nariz Vermelho, e mostram ainda que, entre os inquiridos que conhecem esta forma de contribuição mas não a utilizam, 27% não o faz porque “se esquece, não sabe como ou não tem informação”.

É assim importante recordar este mecanismo, no arranque da época de entrega do IRS e num ano em que esta doação pode ser vital para a continuidade das instituições.

* Consulte a lista de entidades beneficiárias:
portaldasfinancas.gov.pt

Estudo GfK - Consignação IRS (PDF)

Mais informações: apav.pt/irs

APAV no instagram | Ciclo de Conversas Online

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APAV LIVE 1 feed

A APAV convida todos/as a assistirem e a participarem no Ciclo de Conversas Online.

Semanalmente, no Instagram da APAV, estaremos à conversa com jornalistas, especialistas, entidades parceiras, ativistas e figuras públicas sobre temas relacionados com as diversas áreas de atuação da APAV.

Numa altura de isolamento social em que a maioria das pessoas deve ficar confinada às suas casas, a APAV considera fundamental que todos/as continuem ligados/as e atentos/as aos perigos que permanecem e às vítimas de crimes e de diferentes formas de violência que, em contexto de pandemia, continuam a existir.

Trazemos à discussão questões como a importância da garantia dos direitos das vítimas e do debate sobre alternativas no âmbito da disponibilização de apoio.

Hoje, teremos connosco Catarina Marques Rodrigues, jornalista da RTP, para conversar com Carla Ferreira, gestora técnica da Rede CARE, sobre violência sobre crianças e jovens.

Assista aqui: https://www.instagram.com/apav_online/

APAV disponibiliza online a nova coleção de Guias para Famílias

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Num momento de especial complexidade, em que todas e todos devem agir em prol do isolamento e contenção social, a APAV continua, ainda que à distância, presente. Apoiar, informar, prevenir e formar permanecem enquanto missão inabalável. Nesse sentido, vamos disponibilizar - de forma gratuita - um conjunto de manuais e publicações desenvolvidos pela APAV.

Começamos por disponibilizar a coleção de Guias para Famílias. Desenvolvida pela APAV, ao abrigo do Projeto SER, com o apoio financeiro do Programa Operacional Inclusão Social e Emprego, a coleção de Guias para Famílias visa sensibilizar para a importância das famílias na educação das crianças em temáticas como a prevenção e combate à violência e a promoção da igualdade de género.

Criada especificamente a pensar nas famílias e com o intuito de partilhar estratégias para as envolver na prevenção da violência, esta coleção aborda os seguintes temas:

Sensibilizar e Educar para a Igualdade de Género
Sensibilizar e Educar para os Efeitos da Violência
Sensibilizar e Educar para a Segurança

Descarregue a coleção nos links acima e boas leituras!

Campanha APAV 30 Anos | Malabá

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Malabá é um músico/ rapper português. Esta é a segunda vez que o músico colabora com a APAV, tendo sido a primeira na campanha “Combate o ódio com respeito, #respectbattles”. Clique aqui para ver a participação do Malabá.

A campanha “Combate o ódio com respeito, #respectbattles” foi desenvolvida no âmbito do projeto Ódio Nunca Mais: Formação e Sensibilização para o Combate aos Crimes de Ódio e Discurso de Ódio, que conta com o cofinanciamento do Programa Direitos, Igualdade e Cidadania/Justiça da União Europeia. A APAV ganhou três prémios com as #respectbattles:
- Prémio Arco-Íris 2018 da ILGA Portugal;
- Prata na categoria Experiências de Marca XXI Festival do Clube de Criativos de Portugal.;
- Bronze na categoria Publicidade no XXI Festival do Clube de Criativos de Portugal.

Malabá é a sétima personalidade portuguesa a associar-se à campanha APAV, 30 Anos Pelos Direitos das Vítimas.

Para mais informações sobre as atividades dos 30 Anos da APAV consulte o site apav.pt/30anos.