Planeie a sua fuga de casa
para uma eventualidade;
Não tenha facilmente acessível armas, facas, tesouras ou outro
objectos que possam ser usados como armas;
Seleccione uma lista de pessoas em quem confia, para contactar em caso
de emergência e coloque o seu contacto nas teclas de contacto rápido do seu
telemóvel;
Estabeleça uma palavra-chave código com amigos, familiares ou vizinhos
para chamarem a polícia;
Ensine as crianças a colocarem-se em segurança em caso de violência e de
não o/a tentar salvar do/a agressor/a;
tenha sempre algum dinheiro consigo;
Fixe todos os números telefónicos importantes (polícia, hospital,
amiga/o);
Saiba onde se encontra o telefone público mais próximo e se possuir
telemóvel mantenha-o sempre consigo;
prepare um saco com roupas e deixe-o em casa de amigas/os ou no
trabalho, para o caso de precisar de fugir de casa;
Esteja preparado/a para deixar a residência em caso de emergência;
Saiba para onde ir se tiver que fugir.
Tenha sempre consigo
dinheiro, um cartão multibanco ou um cartão para utilizar um telefone
público;
Saiba a quem pode pedir abrigo ou dinheiro;
Utilize uma conta bancária à qual o/ agressor/a não tenha acesso.
Não ter vergonha e conversar
com alguém de confiança sobre o assunto;
Deve gerir as suas contas bancárias e bens, ou saber com detalhe como
estão a ser geridos;
Deve ter muito cuidado ao assinar papéis;
Ler primeiro e, em caso de dúvida, pedir aconselhamento a alguém de
confiança;
Gritar por ajuda se for vítima de violência;
Pedir ajuda ao seu Médico de Família, à Polícia, ao Gabinete de Apoio à
Vítima da APAV mais próximo, à Linha Nacional de Emergência
Social (LNES – número de telefone: 144);
Ao Magistrado do Ministério Público junto do Tribunal, à Junta de
Freguesia, aos cuidadores (por exemplo, apoio domiciliário).
Referencie áreas de
segurança na casa onde haja sempre saída e o acesso a um telefone;
Quando houver uma discussão evite a cozinha ou a garagem dado o elevado
risco de aí se encontrarem facas ou outros objectos susceptíveis de ser
usados como armas;
Evite igualmente casas de banho ou pequenos espaços, sem saídas, onde
o/a agressor/a o/a possa aprisionar;
Se possuir telemóvel mantenha-o sempre consigo e chame a polícia.
Nunca leve bens que
pertençam ao/à agressor/a, porque isso pode ser motivo de represálias;
Guarde num só local o Cartão de Cidadão, certidões de nascimento do/as
filho/as (ou Cartões de Cidadão, cartões da segurança social, identificação
fiscal, centro de saúde, passaporte, boletim de vacinas, carta de condução e
documentos do automóvel, agenda telefónica, chaves (carro, trabalho, casa),
livro de cheques, cartão multibanco e de crédito;
Se tiver crianças, leve os seus brinquedos preferidos e os seus livros
escolares;
Se participar às autoridades policiais peça, se necessário, no âmbito do
seu processo penal, uma medida judicial de proibição do/a agressor/a o/a
contactar. A violação dessa ordem judicial pelo/a agressor/a também é crime;
Mude de número de telemóvel e bloqueie os endereços de email do/a
agressor/a;
Tenha cuidado a dar os seus contactos pessoais (a nova morada, o novo
número de telemóvel);
Se necessário, altere as suas rotinas e os seus percursos habituais e
conhecidos do/a agressor/a para casa, para o trabalho, para o ginásio, para
as compras, ou outros locais. Se necessário mude, pelo menos
provisoriamente, as lojas habituais, o ginásio que frequenta, etc;
Se possível, dê a conhecer a amigos, familiares, colegas a sua situação,
uma vez que estes o/a podem ajudar a controlar os movimentos do/a seu/sua
agressor/a;
Peça ajuda à APAV através da Rede Nacional de Gabinetes de Apoio
à Vítima, do número único de atendimento: 116 006 ou apav.sede@apav.pt.
Mantenha-se calmo perante a
criança e jovem;
Mostre-lhe que acredita nela/nele, que se preocupa, que está presente,
que pode confiar em si;
Evitar expressar ou obrigar a criança/jovem a falar, dê-lhe tempo e
ouça-o(a);
Relembre-lhe que ele/ela não tem culpa;
Relembre-lhe os motivos pelos quais gosta dele(a) e o/a valoriza;
Explorem quais são as consequências de cada escolha que fizerem e tomem
decisões em conjunto;
Contacte imediatamente a Polícia;
Se necessário, encaminhar e/ou contactar a Comissão de
Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ) da área de
residência do menor;
Comissão Nacional de Promoção dos Direitos e Proteção das Crianças e
Jovens;
Lembre-se que conhece a sua situação melhor que qualquer outra pessoa,
por isso utilize essa informação para ajudar a minimizar os riscos para si
própria(o);
Procure as opções que tem ao seu dispor, e quem o(a) pode ajudar, mesmo
que não pretenda ainda tomar qualquer decisão. Sabendo o que pode fazer e
como fazê-lo pode ajudá-lo(a) a sentir-se mais no controlo da sua situação e
da sua segurança.